Há alguns dias em
entrevista a uma emissora de televisão, em rede nacional, o atual ministro da
fazenda ao ser indagado sobre a reforma previdenciária, e que cuidados seriam
dispensados as aposentadorias dos professores, disse que o seu pensamento, e do
presidente interino Michel Temer, seria de fazer uma análise específica, e
diferenciada para dois setores específicos, professores e das mulheres.
Outro ponto que chamou
a atenção foi à resposta dada pelo ministro sobre de que forma, a reforma
previdenciária atingiria os militares, inclusive da reserva. Com um tom amedrontado,
disse que tal reforma não atingiria esse setor especificamente, pois a nossa
constituição isenta-os de tal reforma. Outro ponto que não foi tocado, e jamais
até hoje foi tema de discussão, refere-se à de que forma, os atuais políticos
eleitos e que estão gozando de pleno mandato eletivo, seriam inseridos nessa
conta, ou seja, qual será realmente a forma com que os governadores, prefeitos,
vereadores, deputados e senadores vão ajudar a população a pagar essa conta.
Na mesma entrevista, o
ministro disse que ele e o presidente interino, prezam pelo tratamento que
segundo a constituição federal, determina que todos sejam tratados de forma
igualitária, o que diante das atuais circunstâncias, se adequam mais como forma
hipócrita, ou será que os militares e os nossos representantes parlamentares,
não são Brasileiros e não gozam de prerrogativas de nossa constituição federal?
A necessidade da reforma Previdenciária é clara e indiscutível, mas se
necessário for, que emendas constitucionais sejam votadas e aprovadas, no
sentido de que todos os brasileiros de maior idade, sejam obrigados a
contribuírem, inclusive os militares e os nossos representantes parlamentares
sem exceção.
Deixar essa conta para
os trabalhadores, os pequenos comerciantes, as donas de casa e os empresários,
não passa de uma escravização moderna, onde os maiores beneficiários e senhores
feudais, são aqueles que gozam dos benefícios pagos pelos trabalhadores, e que
de forma covarde não contribuem como deveriam. A reforma previdenciária só terá
sentido se for levada a sério por todos os setores de nossa sociedade, mas
antes disso que seja feita a reforma Política incluindo também nessa conta de
forma justa todos os nossos representantes na política, não deixando de fora
nem mesmo o judiciário, onde são percebidos inclusive os maiores salários e
benefícios de nosso País, não quero dizer com isso, que tais proventos não
sejam justos, mas é injusto não contribuir na mesma proporção com a reforma
previdenciária.
INFORNATUS
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