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sábado, 14 de novembro de 2020

O Que é e Como Tratar o Diabetes Mellitus

 

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A diabetes mellitus é uma doença crônica que a cada dia afeta mais pessoas no nosso país e em todo o mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença atinge cerca de 6,9% da população brasileira, o que corresponde a, aproximadamente, 13 milhões de casos. E o que mais assusta é que esse número tende a aumentar.

 

Essa doença é decorrente da produção insuficiente do hormônio insulina ou da incapacidade de seu uso. A insulina, que é produzida pelas células beta do pâncreas, controla os níveis de glicose no sangue, que, quando há diabetes, ficam elevados e ocasionam um quadro conhecido como hiperglicemia.

 

→ Causas da diabetes mellitus

 

A diabetes mellitus é causada por problemas na secreção da insulina ou na ação desse hormônio. A diabetes mellitus tipo 1 é desencadeada pela destruição das células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Nesse caso, percebemos a ocorrência de um problema autoimune, ou seja, as células do pâncreas são atacadas pelo sistema imune do próprio paciente. Já na diabetes mellitus tipo 2, o que se verifica é um problema na secreção ou ação da insulina. A diabetes tipo 2 geralmente acontece em pessoas com sobrepeso ou obesidade. A diabetes gestacional, por sua vez, não possui causa bem esclarecida.

 

Vale salientar que ainda existem outros tipos específicos de diabetes, que são formas menos comuns e desencadeadas por problemas genéticos, doenças do pâncreas exócrino, problemas no sistema endócrino, infecções, medicamentos e outros agentes químicos, entre outras causas.

 

Vale salientar que ainda existem outros tipos específicos de diabetes, que são formas menos comuns e desencadeadas por problemas genéticos, doenças do pâncreas exócrino, problemas no sistema endócrino, infecções, medicamentos e outros agentes químicos, entre outras causas.

 

→ Classificação dos tipos de diabetes

 

As formas mais frequentes de diabetes são o tipo 1 e o tipo 2, entretanto, outros tipos são conhecidos. Costuma-se dividir a diabetes mellitus em quatro grupos:

 

    Diabetes tipo 1;

 

    Diabetes tipo 2;

 

    Outros tipos específicos (são formas menos comuns dessa doença);

 

    Diabetes gestacional.

 

Existe ainda a chamada pré-diabetes, que se refere a um estado intermediário entre a diabetes melittus e um paciente normal.

 

A diabetes mellitus gestacional é um tipo de diabetes que afeta as mulheres grávidas.

 

→ Diabetes mellitus tipo 1

 

A diabetes tipo 1 é aquela em que as células beta são destruídas, ocasionando a deficiência de insulina. Em razão dessa deficiência, o sangue fica com glicose em excesso. Sua causa pode ser autoimune (quando o próprio sistema imunológico ataca e destrói o tecido saudável) ou então idiopática, ou seja, desconhecida. No caso da diabetes autoimune, pode haver associações com doenças como a tireoidite de Hashimoto e a doença de Addison, que também são problemas autoimunes. Essa doença é mais comum na infância ou na adolescência, mas também pode acometer adultos.

→ Diabetes mellitus tipo 2

 

Diferentemente da diabetes tipo 1, no tipo 2, o organismo não consegue utilizar a insulina de maneira adequada ou ela é produzida em pouca quantidade. Esse tipo é o mais comum de diabetes e manifesta-se com frequência maior em adultos. Estima-se que 90% dos casos de diabetes sejam do tipo 2 e que estejam relacionados, principalmente, com a idade e o sedentarismo. Nesse caso, não há destruição das células do pâncreas.

→ Diabetes mellitus gestacional

 

Como o próprio nome indica, esse tipo de diabetes ocorre durante a gravidez e pode afetar diretamente o bebê. A doença está relacionada, por exemplo, com crescimento excessivo do feto, hipoglicemia neonatal e até desenvolvimento de doenças na vida adulta, tais como obesidade e diabetes. A diabetes gestacional apresenta alguns fatores de risco, tais como: idade avançada da mãe, aumento de peso durante a gestação, ovários policísticos, histórico de diabetes gestacional na mãe da gestante, hipertensão e gravidez múltipla. Esse tipo de diabetes pode ou não persistir após o parto.

→ Pré-diabetes

 

O termo pré-diabetes é utilizado para indivíduos que apresentam níveis de glicose no sangue acima do valor recomendado. Entretanto, esses níveis são menores que os necessários para que seja diagnosticado um caso de diabetes tipo 2. Estima-se que metade dos pacientes nesse estágio desenvolverá o problema.

 

→ Diagnóstico de diabetes mellitus

 

Para realizar o diagnóstico correto de diabetes mellitus, é necessário analisar os sintomas e realizar alguns exames para confirmar as suspeitas. Os exames recomendados são: glicemia de jejum, teste oral de tolerância à glicose (TTG-75) e glicemia casual. Veja, a seguir, os critérios que devem ser adotados para o diagnóstico desse problema de saúde:

 

Pré-diabetes

           

 

    Glicemia de jejum entre 101 mg/dl e 125 mg/dl.

 

Diabetes tipo 1 e tipo 2

           

 

    Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl em mais de uma ocasião.

 

    Glicemia maior ou igual a 200 mg/dl após duas horas de uma carga de 75 g de glicose.

 

    Glicemia casual maior ou igual a 200 com a presença de sintomas.

 

Diabetes gestacional

           

 

    Glicemia de jejum maior ou igual a 110 mg/dl em mais de uma ocasião.

 

    Glicemia maior ou igual a 140 mg/dl após duas horas de uma carga de 75 g de glicose.

 

→ Fatores de risco para a diabetes mellitus

 

Alguns fatores de risco estão relacionados com o surgimento de diabetes mellitus. Veja, a seguir, os principais fatores para o desenvolvimento de diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.

 

Diabetes mellitus tipo 1

 

    Histórico da doença na família.

 

Diabetes mellitus tipo 2

 

    Histórico da doença na família;

 

    Pressão alta;

 

    Níveis altos de colesterol;

 

    Alterações na taxa de triglicérides no sangue;

 

    Sobrepeso ou obesidade;

 

    Síndrome dos ovários policísticos;

 

    Teve bebê com mais de quatro quilos ou teve diabetes gestacional;

 

    Possui diagnóstico de pré-diabetes.

 

Diabetes mellitus gestacional

 

    Idade materna avançada;

 

    Ganho exagerado de peso durante a gravidez;

 

    Hipertensão arterial na gravidez;

 

    Sobrepeso ou obesidade;

 

    Histórico familiar;

 

    Histórico de diabetes gestacional;

 

    Histórico de filhos nascidos com mais de 4 kg;

 

    Mãe da gestante já apresentou diabetes gestacional.

 

→ Tratamento de diabetes mellitus

 

A diabetes mellitus, em suas diferentes formas, apresenta tratamento voltado para o controle dos níveis de glicose no sangue e para evitar complicações. Entre as principais recomendações médicas, está uma dieta saudável e com quantidade de carboidratos reduzida. Além da dieta, é importante a realização de exercícios físicos. Alguns pacientes, além de controlar a alimentação, devem fazer uso da insulina. A frequência da aplicação do hormônio varia de pessoa para pessoa e deve ser avaliada pelo médico.

 

Desse modo, podemos concluir que a diabetes mellitus pode ser extremamente grave se não tratada adequadamente. Entretanto, um acompanhamento correto pode fazer com que complicações sejam evitadas e o paciente tenha uma vida normal.

 

Brasil Escola 

 
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quarta-feira, 22 de maio de 2019

Quilograma tem Novo Padrão Matemático


Cilindro de platina e irídio guardado há 130 anos a três chaves em Sèvres é substituído por fórmula matemática, a constante de Planck

A boa notícia é que um quilo continua a pesar um quilograma. Melhor ainda é que uma fórmula matemática aprovada pela comunidade científica em novembro de 2018 passou a substituir, desde hoje, o cilindro de platina e irídio que servia como padrão há 130 anos. O novo padrão vigora a partir desta segunda-feira, 20, Dia Mundial da Metrologia.

O quilograma passa a ser definido pela constante de Planck, representada pela letra “h”, que relaciona a energia de um fóton com a sua frequência. Conhecida como “o grande quilo”, a unidade era até então definida pelo cilindro guardado em um cofre trancado a três chaves em Sèvres, nos arredores de Paris.

Devido às variações no padrão notadas pela comunidade científica, a solução encontrada foi substituir o objeto sólido pela fórmula matemática, considerada mais confiável. A decisão foi aprovada por unanimidade pelos representantes dos 60 Estados-membros do Escritório Internacional de Pesos e Medidas (BIPM), entre os quais o Brasil, em 16 de novembro de 2018, ao final de três dias de debate.Além do quilo, os cientistas também revisaram o ampere (unidade de medida da corrente elétrica), o kelvin (unidade de temperatura) e o mol (unidade utilizada para expressar a quantidade de matéria).

“É uma mudança radical de paradigma. Desde 1799, o sonho de estabelecer constantes universais para as unidades de medida esteve na mente de todos os físicos”, declarou a secretária-executiva do Comitê Consultivo de Unidades do BIPM, Estefanía Mirandés.Além da importância histórica, o “grande quilo” ainda possuirá uma utilidade científica, já que poderá servir para o estudo de suas variantes de massa e dos motivos pelos quais isso acontece.

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sábado, 11 de novembro de 2017

Bactérias Multirresistentes (MR)

As Bactérias Multirresistentes (MR) estão cada vez mais frequentes nos ambientes hospitalares. Esses tipos de microrganismos possuem a capacidade de resistir aos efeitos de um antibiótico. A resistência aos fármacos pode ser adquirida via: transformação, conjugação, transdução, mutação e seleção natural. A principal medida para reduzir a disseminação de patógenos no ambiente hospitalar é a correta higienização das mãos. A OMS recomenda que a lavagem das mãos deve ocorrer em cinco situações: 
  1. Antes do contato com o paciente;
  2. Antes da realização de procedimento asséptico;
  3. Após a exposição a fluídos corpóreos;
  4. Após contato com o paciente;
  5. Após contato com o ambiente próximo ao paciente. 
O uso dos EPIs recomendados é de extrema importância para evitar a transmissão e a infeccção por seres microscópicos.Os itens que o paciente tem contato e as superfícies ambientais devem ser submetidas à limpeza e desinfecções a cada período em ambientes hospitalares. As Bactérias Multirresistentes (MR) são divididas em três grupos:
  1. MDR (“Multidrug-resistant”) é quando as bactérias são resistentes a um ou mais antimicrobiano de três ou mais categorias testadas.
  2. XDR (“Extensively drug-resistant”) é quando os microrganismos são resistentes a um ou mais antimicrobiano em quase todas categorias (exceto uma ou duas).
  3. PDR (“Pandrug-resistant”) é quando há resistência a todos os agentes antimicrobianos testados.
As MRs mais encontradas em ambientes hospitalares são:
  1. Klebsiella pneumoniae: são bactérias oportunistas e Gram negativas que causam infecções nosocomiais além de causar infecção dos tecidos moles e infecções de incisões cirúrgicas. Normalmente apresentam resistência a cefalosporinas de 3ª ou 4ª geração, monobactâmicos e carbapenens (imipenem ou meropenem) com ou sem mecanismo resistência KPC (enzima Klebsiella pneumoniae carbapenemase).
  2. Enterobacter cloacae: são bactérias Gram negativas que causam infecções do trato urinário, ferida cirúrgica e até mesmo bacteremia . No entanto, as infecções mais frequentes são do tipo nosocomial em pacientes imunocomprometidos.
  3. Escherichia coli: são bactérias as quais certos serotipos podem causar graves intoxicações alimentares. Elas possuem lipopolissacarídeo (LPS) que ativam o sistema imunológico de forma desproporcionada e a vasodilatação excessiva provocada pelas citocinas produzidas pode levar ao choque séptico e morte em casos de septicemia. Podemos classificar essas bactérias em: EPEC, ETEC, EIEC, EHEC, DAEC, EAEC, UPEC e SEPEC.
  4. Stenotrophomonas spp.: Existem dois tipos dessa bactéria, S. africana e S. maltophilia, as quais são aeróbicas e gram negativa. São responsáveis por infecção no trato respiratório.  
  5. Serratia spp.: A infecção por Serratia é responsável por 2% das infecções nosocomiais de corrente sanguínea, do trato respiratório inferior, do trato urinário, feridas cirúrgicas, pele e tecidos em pacientes adultos. Houve surtos de meningite por S. marcescens, infecção da ferida e artrite em enfermarias pediátricas. Esse tipo de bactéria pode causar endocardite e osteomielite nos seres humanos viciados em heroína.
  6. Enterobacter aerogenes: é uma bactéria nosocomial e patogênica que causa infecções oportunistas incluindo a maioria dos tipos de infecções. Normalmente, essa bactéria ocasiona infecção em catéter venoso e procedimentos cirúrgicos.
  7. Burkholderia cepacia: é um grupo de bactérias composto de pelo menos nove espécies diferentes: B. cepacia, B. multivorans, B. cenocepacia, B. vietnamiensis, B. stabilis, B. ambifaria, B. dolosa, B. anthina e B. pyrrocinia. São transmitidas por fluídos ou cateteres contaminados ocasionando infecções no trato respiratório.
  8. Chryseobacterium spp.: São bactérias responsáveis por infecção no trato respiratório e acesso venoso através da má higienização da incubadora. Existem várias espécies desse grupo de bactérias: Chryseobacterium aahli (Loch and Faisal 2014), Chryseobacterium angstadtii (Kirk et al. 2013), Chryseobacterium antarcticum (Yi et al. 2005 e Kämpfer et al. 2009), Chryseobacterium anthropi (Kämpfer et al. 2009), Chryseobacterium aquaticum (Kim et al. 2008), Chryseobacterium arthrosphaerae (Kämpfer et al. 2010), Chryseobacterium artocarpi (Venil et al. 2014), Chryseobacterium balustinum (Harrison 1929 e Vandamme et al. 1994), Chryseobacterium bernardetii (Holmes et al. 2013), Chryseobacterium bovis (Hantsis-Zacharov et al. 2008), Chryseobacterium contaminans (Kämpfer et al. 2014), Chryseobacterium elymi (Cho et al. 2011), Chryseobacterium flavum (Zhou et al. 2007), Chryseobacterium gallinarum (Kämpfer et al. 2014), Chryseobacterium gleum (Holmes et al. 1984 e Vandamme et al. 1994), Chryseobacterium hagamense (Cho et al. 2011), Chryseobacterium indologenes (Yabuuchi et al. 1983 e Vandamme et al. 1994), Chryseobacterium jejuense (Weon et al. 2008), Chryseobacterium kwangjuense (Sang et al. 2013), Chryseobacterium pallidum (Herzog et al. 2008), Chryseobacterium scophthalmum (Mudarris et al. 1994 e Vandamme et al. 1994), Chryseobacterium taiwanense (Tai et al. 2006), Chryseobacterium vietnamense (Li and Zhu 2012) e Chryseobacterium meningosepticum (King 1959).
Existem certas espécies de bactérias que são do tipo MRSA (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus). Staphylococcus aureus resistente à meticilina é uma superbactéria tendo como as colónias mais comuns no sistema respiratório e feridas abertas, cateteres intravenosos e sistema urinário. Esta espécie de bactéria matou cerca de 19.000 norte-americanos em 2005, a maioria deles em hospitais, de acordo com um relatório publicado em outubro no Journal of the American Medical Association. A meticilina atua na inibição da síntese da parede celular bacteriana por ligação e inibição competitiva da enzima transpeptidase utilizada pelas bactérias para gerar ligações cruzadas.


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terça-feira, 18 de abril de 2017

Os Asteroides

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Os asteroides são corpos rochosos de estrutura metálica que orbitam em torno do sol como os planetas, mas que possuem uma massa muito pequena em comparação a eles. Seu diâmetro pode alcançar centenas de quilômetros, mas também pode ser de alguns poucos metros. Não costumam ter uma forma definida, apresentando as mais diversas aparências.

Existem duas teorias que apontam o seu surgimento e formação. A primeira – mais aceita pela comunidade científica – afirma que os asteroides se formaram a partir da explosão que deu origem ao nosso sistema solar e que não se fundiram a nenhuma massa de nenhum planeta. A segunda afirma que eles se formaram a partir de restos e detritos de planetas ou parte deles, resultantes da colisão entre dois corpos celestes.

Os asteroides foram descobertos após Johann Titus e Johann Bode determinarem a possibilidade matemática de haver um planeta orbitando em torno do sol entre Marte e Júpiter. Em 1801, Giuseppi Piazzi descobriu um corpo nessa região, ao qual foi dado o nome de Ceres. Entretanto, sua massa era menor e suas formas eram bem diferentes dos planetas comuns. Mais tarde, outros corpos semelhantes em tamanho menor foram descobertos na região próxima a Ceres e a eles foram dados o nome de asteroides.

Classificação dos asteroides

Existem diversos tipos de asteroides. Dentre eles, destacam-se os tipos C, S e M. Os do tipo C compõem dois terços dos asteroides conhecidos pelo homem até hoje. Caracterizam-se pela cor escura e sua baixa reflexividade da luz solar.Os do tipo S são mais claros e refletem melhor a luz do sol, o que caracteriza a sua luminosidade.Os do tipo M são compostos de níquel-ferro e são os que mais refletem a luz solar.

Curiosidades sobre asteroides

1) Você sabia que todos os dias a Terra é atingida por asteroides? O bom é que eles geralmente possuem dimensões muito pequenas, praticamente insignificantes, não sendo capazes de provocar qualquer alteração no planeta. Geralmente, eles são destruídos ao entrar em choque com a atmosfera e não chegam a atingir o solo.

2) Em 1909, um asteroide com tamanho equivalente a um campo de futebol atingiu a Terra e explodiu em nossa atmosfera. A explosão provocou abalos que destruíram mais de 2 mil quilômetros quadrados da Sibéria.

3) Outro asteroide, dessa vez com o tamanho de dois campos de futebol, vem causando muita polêmica, preocupações e teorias da conspiração, o Apophis tem cerca de 250 metros de diâmetro e 45 milhões de toneladas. Caso atinja a Terra, seria capaz de destruir facilmente uma grande cidade, pois teria um poder destrutivo muitas vezes maior que uma bomba atômica. No entanto, para os cientistas, a possibilidade de ele atingir a Terra é quase nula, apesar disso, alguns afirmam que ele irá nos atingir em 2036, apesar de a maioria afirmar o contrário.

4) Asteroides podem se transformar em luas ou satélites naturais. Estima-se que muitas luas de diversos planetas tenham surgido dessa forma. Um exemplo bastante conhecido entre os astrônomos é Fobos, que orbita ao redor de Marte.

5) Asteroides também podem possuir suas luas. Alguns asteroides são tão grandes que possuem campo gravitacional grande o suficiente para atrair outros corpos celestes. Um exemplo é o asteroide Ida, que possui a sua própria lua, que foi chamada de “Dáctilo”.


Brasil Escola

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quarta-feira, 12 de abril de 2017

Aula Prática de Observação da Osmose no Ovo Descalcificado

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A Osmose é um processo em que o solvente passa da solução menos concentrada (hipotônica) para a mais concentrada (hipertônica) através de uma membrana semipermeável. Ela pode ser verificada em experiências simples que favorecem o aprendizado e deixam as aulas mais produtivas. A seguir descreveremos um experimento (a osmose no ovo descalcificado) em que é possível verificar a osmose de maneira bastante simples e com produtos do dia a dia. 

Para esse experimento, você precisará de:
  • Dois copos ou outros dois recipientes de vidro transparente (potes de azeitona, por exemplo);
  • Dois ovos com casca que possuam aproximadamente o mesmo tamanho e também a mesma data de validade;
  • Açúcar;
  • Vinagre branco;
  • Água;
  • Papel-alumínio;
  • Barbante;
  • Régua;
  • Caneta.
 Como realizar o experimento?

Inicialmente você deve colocar um ovo em cada recipiente de vidro e acrescentar vinagre até que os ovos fiquem completamente cobertos. Cubra o recipiente com papel-alumínio e espere de um dia para o outro. Depois disso, retire os ovos e lave cada um cuidadosamente com água corrente. Nesse ponto, o ovo estará sem casca, ou seja, descalcificado.

Com o ovo lavado, faça a medição do tamanho da circunferência. Para fazer isso, enrole o barbante no meio do ovo e marque com a caneta o ponto onde o barbante encontra-se com a ponta. Feito isso, basta medir com uma régua o barbante da ponta até o ponto da caneta. Anote o resultado dos dois ovos.

Prepare uma solução supersaturada de açúcar. Para isso, basta colocar água em um recipiente e acrescentar açúcar aos poucos. Quando perceber que é impossível colocar mais açúcar e dissolvê-lo (formação do corpo de fundo), aqueça a solução. É importante não ferver a mistura. Em um dos recipientes transparentes, coloque um ovo e a solução supersaturada de açúcar. No outro recipiente, coloque o ovo e a água. Tampe os frascos e aguarde 48 horas. Depois disso, faça a medição da circunferência dos ovos novamente. Compare os resultados.

Se possível, pode-se pesar os ovos após a descalcificação e após a imersão em água e na solução saturada.

Quais resultados devo esperar com o experimento?
 
No final do experimento, espera-se que o ovo colocado na solução saturada esteja menor em virtude da perda de água por osmose. O ovo que estava imerso na água deve estar maior em virtude da entrada da água por osmose.


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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

Não Jogue Sal Nos Sapos! Entenda o Que Acontece.



Com a chegada das chuvas ocorre um aumento na população dos anfíbios Anuros (sapos, pererecas e rãs). Muitas pessoas têm verdadeiro horror destes bichinhos e outras simplesmente estão interessadas em fazer maldade mesmo… E é por isso, que se seguem o hábito de décadas de jogar sal no dorso dos animais. 

O que muita gente não sabe é que os pulmões dos sapos têm uma capacidade muito menor que a dos humanos de absorver gases. Por isso, cerca de metade da absorção de oxigênio acontece por meio da pele. De lá, ele vai para a corrente sanguínea e é distribuído pelo corpo. A pele do animal é bastante úmida, uma característica indispensável para que a troca de gases possa ocorrer. Se jogarmos sal no sapo, o mineral suga a água, impedindo que o processo ocorra.

Além disso, dói muito. A pele do sapo não possui um revestimento protetor como a dos seres humanos. Por isso, é muito mais sensível. Se colocarmos sal em suas costas, a dor que o animal vai sentir é semelhante àquela que nós sentimos quando jogamos sal em um ferimento.
Os sapos não merecem este tratamento, eles são animais indispensáveis no controle de mosquitos que são vetores de doenças como a Zika, Dengue, Febre Amarela, Malária. Eles também se alimentam de outros insetos, como baratas e outros invertebrados, como as lacraias. Caso um deles entre na sua casa, apenas guie-o com uma vassoura por exemplo, até a porta, isso bastará. Vamos divulgar essa ideia, NÃO JOGUE SAL NOS SAPOS, sua vida também depende deles!!!!

Diariobiologia.com.br
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