No início desta história as velas não existiam
como as conhecemos. Por volta do ano 50.000 a.C. havia uma variação daquilo que
chamamos de velas, criada para funcionar como fonte de luz. Eram usados pratos
ou cubas com gordura animal, tendo como pavio algumas fibras vegetais,
apresentando uma diferença básica em relação às velas atuais, de parafina: a
gordura que servia de base para a queima encontrava-se no estado líquido.
Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 a.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar.Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França.
Mesmo antes do ano 50.000 a.C. este tipo de fonte de luz era usada pelos homens, conforme pinturas encontradas em algumas cavernas.Há menções sobre velas nas escritas Bíblicas, datando do século 10 a.C. Um pouco mais recentemente, no ano 3.000 a.C., foram descobertas velas em forma de bastão no Egito e na Grécia. Outras fontes de pesquisa afirmam que, na Grécia, as velas eram usadas em comemorações feitas para Artemis, a deusa da caça, reverenciada no 6º dia de cada mês, e representavam o luar.Um fragmento de vela do século I d.C. foi encontrado em Avignon, na França.
Na Idade Média as velas eram usadas em grandes
salões, monastérios e igrejas. Nesta época, quando a fabricação de velas se
estabeleceu como um comércio, a gordura animal (sebo) era o material mais
comumente usado. Infelizmente, este material não era uma boa opção devido à
fumaça e ao odor desagradável que sua queima gerava. Outro ingrediente comum, a
cera das colméias de abelhas, nunca foi suficiente para atender a demanda.
Por muitos séculos as velas eram consideradas
artigos de luxo na Europa. Elas eram feitas nas cidades, por artesãos, e eram
compradas apenas por aqueles que podiam pagar um preço considerável. Feitas de
cera ou sebo, estas velas eram depois colocadas em trabalhados castiçais de
prata ou madeira. Mesmo sendo consideradas como artigos caros, o negócio das
velas já despontava como uma indústria de futuro: em uma lista de impostos
parisiense, no ano de 1292, eram listados 71 fabricantes.Na Inglaterra, os fabricantes de velas de cera
eram considerados de melhor classe se comparados àqueles que fabricavam velas
de sebo. O negócio tornou-se mais rentável porque as pessoas estavam aptas a
pagar mais por uma vela de cera.
Em 1462 os fabricantes Ingleses de velas de sebo
foram incorporados e o comércio de velas de gordura animal foi regulamentado.
No século 16 houve uma melhora no padrão de
vida. Como passou a haver uma maior disponibilidade de castiçais e suportes
para velas a preços mais acessíveis, estas passaram a ser vendidas por peso ou
em grupos de oito, dez ou doze unidades.As velas eram usadas também na iluminação de
teatros. Nesta época elas eram colocadas atrás de frascos d'água colorida, com
tons de azul ou âmbar. Apesar desta prática ser perigosa e cara para aquela
época, as velas eram as únicas fontes de luz para ambientes internos.
A qualidade da luz emitida por uma vela depende
do material usado em seu fabrico. Velas feitas com cera de colméia de abelhas,
por exemplo, produzem uma chama mais brilhante que as velas de sebo. Outro
material, derivado do óleo encontrado no esperma de baleias, passou a ser usado
na época para aumentar o brilho das chamas.Devido a questões ambientais e ao desenvolvimento de novas tecnologias de
iluminação, este elemento não é mais usado.
Trabalhos para o estudo do oxigênio foram
desenvolvidos observando-se a chama de uma vela. Como exemplo temos relatos
feitos pelo químico amador Josehp Priestley, em agosto de 1774, que concluiu
que se a chama de uma vela se tornava mais forte e viva na presença de oxigênio
puro, reação semelhante deveria ser observada em pulmões adoentados quando
estimulados com este mesmo oxigênio.
O século 19 trouxe a introdução da iluminação a
gás e também o desenvolvimento do maquinário destinado ao fabrico de velas, que
passaram a estar disponíveis para os lares mais pobres. Para proteger a
indústria, o governo Inglês proibiu que as velas fossem fabricadas em casa sem
a posse de uma licença especial. Em 1811, um químico francês chamado Michel
Eugene Chevreul descobriu que o sebo não era uma substância única, mas sim uma
composição de dois ácidos gordurosos combinados com glicerina para formar um
material não-inflamável.
Removendo a glicerina da mistura de sebo,
Chevreul inventou uma nova substância chamada "Esterine", que era
mais dura que o sebo e queimava por mais tempo e com mais brilho. Essa
descoberta impulsionou a melhora na qualidade das velas e também trouxe, em
1825, melhoras ao fabrico dos pavios, que, devido à estrutura da vela, deixaram
de ser mechas de algodão para se tornar um pavio enrolado, como conhecemos
hoje.
Essa mudança fez com que a queima da vela se tornasse uniforme e completa ao invés da queima desordenada, característica dos pavios de algodão.Em 1830, teve início a exploração petrolífera e a parafina era um subproduto do petróleo. Por ser mais dura e menos gordurosa que o sebo, a parafina se tornou o ingrediente primário nas velas. Em 1854 a parafina e o esterine foram combinados para fazer velas muito parecidas com as que usamos hoje.
No ano de 1921 foi criado o padrão internacional
de velas, de acordo com a intensidade da emissão de luz gerada por sua queima.
O padrão tomava por base a comparação com a luminosidade emitida por lâmpadas
incandescentes. Devido ao desenvolvimento de novas tecnologias de iluminação,
este padrão não é mais utilizado como referência nos dias de hoje.
A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a o ingrediente primário de compostos de ceras e plásticos modernos.Usada nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas.
A parafina sintética surgiu após a 2ª Guerra Mundial e sua qualidade superior tornou-a o ingrediente primário de compostos de ceras e plásticos modernos.Usada nos primórdios de sua existência como fonte de luz, as velas são usadas hoje como artigos de decoração ou como acessórios em cerimônias religiosas e comemorativas.
Há vários tipos de velas, produzidas em uma
ampla variedade de cores, formas e tamanhos, mas, quando mencionamos velas
artesanais, nos referimos àquelas feitas manualmente, onde é possível encontrar
modelos pouco convencionais, usados para diferentes finalidades, tais como:
decoração de interiores, purificação do ambiente, manipulação da energia com
base em suas cores e essências e etc.
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