No ano de 1947, o químico Willard Libby
fez uma descoberta que mudaria a história da Arqueologia, a partir de
seus estudos seria possível decifrar a idade de fósseis antigos. Para
entender sobre a descoberta de Libby, primeiro é preciso saber a
diferença entre Carbono 14 (14C) e Carbono 12 (12C).
- Carbono 12 é aquele encontrado na composição do diamante, da grafite, do aço, ou seja, de substâncias inorgânicas.
- Já o Carbono 14 está presente em
tecidos vivos (de animais, plantas, e do homem). É um isótopo radioativo
instável, que decai a um ritmo lento a partir da morte de um organismo
vivo.O C 14 recebe esta numeração porque
apresenta massa atômica 14, esta forma apresenta dois nêutrons a mais no
seu núcleo que seu isótopo estável C 12.
As pesquisas de Libby revelaram que a
quantidade de carbono 14 dos tecidos orgânicos mortos diminui a um ritmo
constante com o passar do tempo. Assim, a medição dos valores do
isótopo radioativo em um objeto fóssil nos dá pistas muito exatas dos
anos decorridos desde sua morte.A técnica do carbono 14 para a datação
de cadáveres antigos só se aplica às amostras que tenham no máximo 70
mil anos de idade, como já vimos, a quantidade de C 14 diminui com o
passar do tempo, ficando difícil detectá-lo após este período.
A partir da morte de um ser vivo, a
quantidade de C-14 existente no tecido orgânico se dividirá pela metade a
cada 5.730 anos, é o que se chama de meia vida do carbono.Esta técnica é aplicável à madeira, sedimentos orgânicos, ossos, conchas marinhas, etc.Agora já sabemos a finalidade do Carbono
14 em achados arqueológicos, a idade de múmias nunca mais foi um
mistério após a descoberta de Willard Libby.
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