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Podemos dizer que o imperialismo e a
política econômica das potências europeias foram os principais fatores que contribuíram
para o desencadeamento do conflito. De fato, Alemanha e Itália estavam muito
descontentes com tal situação, uma vez que eram obrigadas a ver seus vizinhos
ingleses e franceses se enriquecerem cada vez mais por meio da exploração das
colônias na África, Ásia e América. Por outro lado, o enriquecimento das nações
europeias levou a uma corrida
armamentista sem igual. Além disso, a Europa vivia um momento de muita
hostilidade: a França não via a hora de tomar a Alsácia-Lorena da Alemanha,
região perdida no final do século XIX, sem contar a rixa marcante entre o
Império Austro-Húngaro e a Sérvia.
O estopim da guerra ocorreu quando Francisco
Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, foi assassinado pelo sérvio
Gavrilo Princip. Assim, em 28 de julho de 1914, a Áustria declarou guerra à
Sérvia. O conflito entre os dois países abriu uma série de desentendimentos
entre os países, desencadeando um verdadeiro efeito cascata.
Diante disso, formaram-se duas alianças: a
Tríplice Aliança, composta por Alemanha, Áustria-Hungria e Itália; e a Tríplice
Entente, formada por Grã-Bretanha, França e Rússia. A guerra em si foi marcada
por muitos avanços tecnológicos: o poder de fogo das armas foi aumentado
significativamente, houve o uso de aviões,
tanques de guerra e gases tóxicos. A entrada dos Estados Unidos, até então
neutro, à Tríplice Entente, foi um fator decisivo para a vitória da aliança.
Embora o Brasil também tenha se aliado à Tríplice Entente, sua participação na
guerra foi tímida, tendo contribuído apenas no envio de enfermeiros e medicamentos.
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