Após a Segunda Guerra Mundial, o antagonismo existente entre Estados 
Unidos e União Soviética era algo notório. Em 1945, os dois países 
firmaram um acordo que definiu sistemas políticos opostos em um 
importante e estratégico país na Ásia: a Coreia. Conforma havia sido 
estabelecido na Conferência de Postdam, a parte norte da Coreia seria de
 orientação socialista, enquanto a parte sul, capitalista. Nesta 
divisão, podemos observar claramente a bipolaridade da Guerra Fria: sul 
(apoiado pelos EUA) x norte (apoiado pela URSS). 
                Segundo o acordo estabelecido logo após a Segunda 
Guerra, as Coreias seriam divididas pelo paralelo 38º. Em 25 de junho de
 1950, tropas da Coreia do Norte invadiram e tomaram a capital da Coreia
 do Sul, Seul, sob o pretexto de violação de tal paralelo. No fundo, os 
comunistas queriam unificar todo o território em prol de seu sistema 
político.
No mesmo dia, vários países do mundo se reuniram na ONU para discutir a agressão. Assim, graças também ao fato
 de a União Soviética não estar presente na reunião, a invasão foi 
considerada ilegítima. Desta forma, as tropas das Nações Unidas, sob a 
liderança dos Estados Unidos, entraram no conflito. As tropas da ONU e 
dos EUA, além de expulsar os norte-coreanos da Coreia do Sul, foram 
capazes de conquistar a capital da Coreia do Norte, Pyongyang. 
Em função disso, a China, que também tinha um 
regime comunista, acabou se sentindo ameaçada pelas pretensões 
norte-americanas. Assim, os chineses também entraram no conflito e 
apoiaram os norte-coreanos. A entrada da China deu significativo 
equilíbrio à guerra, até que os Estados Unidos decidiram partir para a procura
 de uma solução diplomática. Em 1953 foi assinado o Armistício de 
Panmunjon, acordo que restabelecia os limites das Coreias e que foi 
capaz de dar fim aos intensos conflitos na região. 
A Guerra da Coreia resultou na morte de cerca de três milhões e meio de pessoas. 
Nenhum comentário:
Postar um comentário