"Todo corpo mergulhado num fluido em repouso
sofre, por parte do fluido, uma força vertical para cima, cuja
intensidade é igual ao peso
do fluido deslocado pelo corpo". Você provavelmente já deve ter
estudado o Princípio de Arquimedes em suas aulas de Física, não? De
fato, a teoria do matemático e inventor grego e a descoberta da
influência do empuxo sobre corpos imersos em fluidos foram as bases para
a criação dos submarinos e dos veículos que se locomovem sobre a água.
Desde os tempos mais remotos, a vontade de desvendar os mistérios e as riquezas escondidas debaixo d’água sempre foi um grande interesse
para o homem. Há registros de sinos de mergulho – extremamente
rudimentares, claro – feitos para que Alexandre, o Grande pudesse
observar a vida marinha. No século XV, o gênio italiano Leonardo da
Vinci, responsável pela criação de inúmeros inventos, desenvolveu a
ideia de uma nave submarina, além de uma série de outros projetos para
exploração aquática.
caminho
para a criação dos primeiros protótipos de uma embarcação capaz de
operar de forma submersa. O primeiro submarino navegável de toda a
história foi criado em 1620, pelo holandês Cornelis Drebbel. Entre os
anos de 1578 e 1801, vários projetos de aperfeiçoamento foram
executados, como o USS Turtle e o Nautilus.
Por volta de 1890, com a criação do motor de combustão e do aperfeiçoamento dos motores
elétricos, o submarino teve um avanço exponencial. A partir de 1955,
surgiram os primeiros submarinos nucleares, o que mudou
significativamente a forma de funcionamento dos mesmos: se antes
precisavam voltar à atmosfera com frequência, agora seriam capazes de
permanecer debaixo d’água por vários anos seguidos.
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