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Primeiro
cientista inglês de renome internacional, nascido em Woolsthorpe, Lincolnshire,
um dos cientistas mais importantes de todos os tempos, que além de químico, foi
um excelente físico, mecânico e matemático, onde se consagrou em cálculo
infinitesimal e é mais conhecido por suas descobertas racionais sobre a
gravidade terrestre. Estudou no Trinity College, em Cambridge (1661), onde se
graduou (1665).
Um dos principais precursores do Iluminismo, seu
trabalho científico sofreu forte influência de seu professor e orientador
Barrow (desde 1663), Schooten, Viète, John Wallis, Descartes, Fermat e
Cavallieri, das concepções de Galileu e Kepler, da teoria de Aristóteles sobre retas
tangentes às curvas, de Apolônio sobre cônicas e da geometria de Euclides.
Formulou o teorema hoje conhecido como binômio de Newton (1663). Fez suas
primeiras hipóteses sobre gravitação universal e escreveu sobre séries
infinitas e teoria do fluxo (1665). Por causa da peste o Trinity College foi
fechado (1666) e o cientista foi para casa, em sua fazenda.
Foi neste ano de retiro que construiu quatro de
suas principais descobertas: o teorema binomial, o cálculo, a lei da gravitação
e a natureza das cores. Construiu o primeiro telescópio de reflexão, em 1668, e
foi quem primeiro observou o espectro visível que se pode obter pela
decomposição da luz solar ao incidir sobre uma das faces de um prisma
triangular transparente (ou outro meio de refração ou de difração),
atravessando-o e projetando-se sobre um meio ou um anteparo branco. Optou,
então pela teoria corpuscular de propagação da luz, enunciando-a (1675)
contrariando a teoria ondulatória de Huygens.
Tornou-se professor de matemática em Cambridge
(1669) e entrou para a Royal Society (1672). Sua principal obra foi a
publicação Philosophiae naturalis principia mathematica (1687), em três
volumes, um verdadeiro monumento científico, em que enunciou a lei da
gravitação universal, generalizando e ampliando as constatações de Kepler (Leis
de Newton), e resumiu suas descobertas, principalmente o cálculo. Tratando
essencialmente sobre física, astronomia e mecânica (leis dos movimentos,
movimentos de corpos em meios resistentes, vibrações isotérmicas, velocidade do
som, densidade do ar, queda dos corpos na atmosfera, pressão atmosférica, etc),
tudo tratado com matemática pura, foi a sua consagração como cientista-mor de
sua época.
Foi nomeado Warden of the
Mint (1696) e Master of the Mint (1701). Foi eleito sócio estrangeiro da Académie des
Sciences (1699) e tornou-se presidente da Royal Society (1703). Publicou em
Cambridge, Arithmetica universalis (1707), uma espécie de livro de texto, sobre
identidades matemáticas, análise e geometria, possivelmente escrito muitos anos
antes (1673). Escreveu (1669) e publicou De analysi per aequationes numero
terminorum infinitas (1711), sobre séries e cálculo. Escreveu (1671) e publicou
Methodus fluxionum et serierum infinitorum (1742), sobre fluxos. Expert em
gravitação universal, na mecânica suas principais contribuições foram a
descoberta da terceira e última lei de movimento, depois chamada de princípio
da ação e reação, a lei da gravitação universal e a conceituação precisa de
massa, momento, inércia, força e aceleração. Com a demonstração da lei da
gravitação estava criada a teoria da Mecânica Celeste, deslocando a descrição
do mundo do terreno cinemático para o dinâmico.
Estudou forças de resistência e de viscosidade nos
fluidos em repouso e em movimento, estabelecendo princípios e relações e
estabeleceu o cálculo da contração dos jatos em descargas por orifícios.
Publicou também conclusões sobre escoamento em canais, velocidade de ondas
superficiais e deslocamento do som no ar. Descobridor de várias leis da física,
entre elas a lei da gravidade, para ele, a função da ciência era descobrir leis
universais e enunciá-las de forma precisa e racional. Modestamente
caracterizou-se por nunca dar muita importância à publicações de suas
descobertas, também escreveu sobre química, alquimia, cronologia e teologia e
faleceu em Londres, Inglaterra.
Misticamente interessado em teologia e alquimia,
previu (1704) o fim do mundo para 2060, segundo manuscritos seus apresentados
pela Universidade Hebraica de Jerusalém (2007), durante a exposição intitulada
Os Segredos de Newton. Ele fez este cálculo apocalíptico baseado em um
fragmento da Bíblia, retirado do Livro de Daniel. Segundo ele, 1.260 anos se
passariam entre a fundação (800) do santo Império Romano por Carlos Magno e o
final dos tempos. A Biblioteca Nacional da Universidade Hebraica herdou de um
colecionador diversos manuscritos do sábio inglês.
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