quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

História do Barbeador

Ao contrário do que vemos muitas vezes em ilustrações de livros didáticos, o homem da Pré-história aparava sua barba desde o período do Neolítico. Historiadores dizem que o mesmo utilizava conchas polidas como ferramentas de corte; há também uma história de que usavam até dentes de tubarão para se barbear. O difícil é imaginar como ficava o rosto depois... 

De qualquer forma, os barbeadores são mais antigos do que se imagina. Depois da Idade dos Metais, quando o homem passou a produzir ferramentas de bronze e cobre, surgiu a navalha, objeto que representou por séculos a principal forma de se barbear. Indícios mostram que egípcios, mesopotâmios, chineses e romanos tiravam a barba. Para fazer a navalha deslizar de uma forma mais fácil, era utilizado de tudo: óleo de baleia, azeite, banha ou qualquer outra coisa gordurosa.

Pode-se dizer que o primeiro aparelho de barbear da história foi desenvolvido pelo francês Jean Jacques Perret, em 1770. Entretanto, o mesmo possuía uma navalha dobrável e afiadíssima, algo bem diferente dos nossos barbeadores. Mais tarde, em 1888, os irmãos americanos Kampfe desenvolveram a famosa navalha em “T”, a qual possuía um novo mecanismo capaz de proteger a pele ao longo da borda da navalha.

Em 1895, ocorreu uma verdadeira revolução no mundo dos barbudos: o caixeiro viajante americano King Camp Gillette criou o barbeador descartável. Gillette teve a ideia de desenvolver um aparelho de barbear de longa durabilidade que utilizasse lâminas descartáveis, pois todos da época viviam tendo a entediante obrigação de levar suas lâminas ao afiador periodicamente. O sucesso foi estrondoso: já em 1904, 90 mil aparelhos e cerca de 12 milhões de lâminas já haviam sido vendidas. Até hoje as lâminas descartáveis de Gillette são as principais formas de se barbear.

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