Imagem: História de Tudo |
Entre os séculos V e X, a Europa passou por
significativas mudanças de cunho social, político e econômico. A crise do
Império Romano resultou em uma grande diminuição da atividade comercial,
originando a ascensão de uma economia baseada na subsistência. As invasões
bárbaras geraram um clima de bastante insegurança, obrigando as populações
urbanas a migrarem para o campo.
Este conjunto de fatores resultou no que
chamamos de feudalismo, que nada mais é do que um modo de organização social e
político baseado nas relações entre senhor feudal e servo. Os reis cediam
grandes pedaços de terra aos nobres em troca de apoio militar. Cada porção de
terra era chamada de feudo, e seus donos, senhores feudais. Tal título era hereditário,
ou seja, passava de pai para
filho.
A economia feudal era baseada na
agricultura e na pecuária. A força de trabalho dos feudos era composta por
antigos servos e plebeus da sociedade
romana. Tais indivíduos firmavam uma espécie de pacto com os senhores feudais,
no qual se comprometiam a lhe servir, pagar impostos e cumprir diversas outras
obrigações. Em troca, o senhor feudal lhe dava proteção e o direito de usar a
terra para seu próprio sustento.
Desta forma, o poder dos senhores feudais passou
a ser maior até mesmo do que o do próprio rei, uma vez que este não era capaz
de interferir diretamente nas regras estabelecidas dentro dos feudos.Durante cinco séculos, aproximadamente, o
feudalismo foi a forma de organização predominante em toda a Europa. Tal
situação só mudou a partir do desenvolvimento de técnicas e instrumentos de
produção mais modernos, aspecto que resultou em uma nova ascensão do comércio e
no crescimento expressivo dos centros urbanos.
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