segunda-feira, 4 de novembro de 2013

História dos Óculos

A referência mais antiga de um objeto semelhante aos óculos nos leva aos textos do filósofo chinês Confúcio, em 5000 anos antes de Cristo. É válido ressaltar que alguns historiadores acreditam que nessa época estes objetos eram usados como forma de identificação social de uma pessoa que apresentava problemas mentais, já outros dizem que os mesmos eram utilizados como objetos de adorno. De qualquer forma, uma coisa é unânime: os óculos não tinham grau e não eram usados aos pares, como vemos hoje em dia. 

Um importante avanço nessa história foi dado no século I, período em que se começou o uso das primeiras lentes corretivas na Roma Antiga. Acredita-se que tenha sido o imperador Nero o grande idealizador deste avanço, pois o mesmo tinha dificuldades em enxergar as lutas dos gladiadores em ambientes muito claros. A lente de Nero era de vidro e tinha o fim de dar um maior conforto visual mediante a claridade. Já as lentes destinadas à correção visual para perto eram feitas de pedras semipreciosas, como o berilo e o cristal de rocha. 

O primeiro par de aros sustentados por rebites da história – um arcaico protótipo dos nossos óculos atuais – foi desenvolvido na Alemanha, em 1270. Entretanto, foi um modelo criado posteriormente na cidade de Florença o grande sucesso de vendas e popularidade na época, aspecto que leva muitos a acreditarem que tenham sido os italianos os inventores dos óculos. 

Entretanto, as peças feitas neste período eram muito desconfortáveis. As melhorias nesse sentido foram desenvolvidas somente em épocas posteriores: no século XVII surgiram as hastes que permitem apoiar os óculos sobre as orelhas e a partir do século XX começou-se a fabricação dos plásticos sintéticos, os quais permitiram um grande avanço no quesito conforto e o surgimento de inúmeros tipos de armações, cada vez mais leves e adaptáveis.

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