A referência mais antiga de um objeto
semelhante aos óculos nos leva aos textos do filósofo chinês Confúcio,
em 5000 anos antes de Cristo. É válido ressaltar que alguns
historiadores acreditam que nessa época estes objetos eram usados como
forma de identificação social de uma pessoa
que apresentava problemas mentais, já outros dizem que os mesmos eram
utilizados como objetos de adorno. De qualquer forma, uma coisa é
unânime: os óculos não tinham grau e não eram usados aos pares, como
vemos hoje em dia.
Um importante avanço nessa história foi dado no século I, período em que se começou o uso das primeiras lentes corretivas na Roma
Antiga. Acredita-se que tenha sido o imperador Nero o grande
idealizador deste avanço, pois o mesmo tinha dificuldades em enxergar as
lutas dos gladiadores em ambientes muito claros. A lente de Nero era de
vidro e tinha o fim de dar um maior conforto visual mediante a
claridade. Já as lentes destinadas à correção visual para perto eram
feitas de pedras semipreciosas, como o berilo e o cristal de rocha.
O primeiro par de aros
sustentados por rebites da história – um arcaico protótipo dos nossos
óculos atuais – foi desenvolvido na Alemanha, em 1270. Entretanto, foi
um modelo criado posteriormente na cidade
de Florença o grande sucesso de vendas e popularidade na época, aspecto
que leva muitos a acreditarem que tenham sido os italianos os
inventores dos óculos.
Entretanto, as peças feitas neste período eram muito desconfortáveis. As melhorias nesse sentido foram desenvolvidas
somente em épocas posteriores: no século XVII surgiram as hastes que
permitem apoiar os óculos sobre as orelhas e a partir do século XX
começou-se a fabricação dos plásticos sintéticos, os quais permitiram um
grande avanço no quesito conforto e o surgimento de inúmeros tipos de
armações, cada vez mais leves e adaptáveis.
Nenhum comentário:
Postar um comentário