Por Geysianne Maria, estudante |
Diversos
fatores corroboram para que a corrupção no Brasil seja um problema.
Sobretudo, porque temos um ambiente perfeito para a existência da mesma.
Contudo, medidas podem contornar tal situação: a pressão popular e as
contribuições judiciárias contra práticas inconsequentes.
Uma
característica notável na depravação brasileira é a ineficácia na
prestação de contas e transparência por parte do poder público. Mesmo
tratando-se de um país com política neoliberal, o problema se agrava em
virtude da participação do estado na economia e da autoridade conferida
aos agentes do governo para interferirem no processo de mercado. Por
isso, cada vez são maiores as oportunidades de corrupção uma vez que
para cada corrupto há um corruptor que juntos colaboram para a
perpetuação de tal banalidade.
Nesse
contexto contemporâneo, o sociólogo Zygmunt Bauman confirma o
pensamento aristotélico: “Nenhuma sociedade que esquece a arte de
questionar pode esperar encontrar respostas para os problemas que a
afligem”. Sendo assim, as universidades devem se empenhar em encontrar
soluções contundentes para a venalidade no Brasil, inclusive, explorar
um amplo diálogo com a sociedade que vise a não corrupção e nunca o
impasse de decisão sobre quem é o mais correto para administrar o país.
É
prudente, portanto, que haja a prática das leis com base nas discussões
fundamentadas a partir dos institutos acadêmicos. Além disso, multas
devem ser aplicadas por órgãos do poder judiciário sobre atitudes
negligentes em relação à corrupção no país, sendo estes fortalecidos
para tal ato. Com isso, tiramos a lição de Protágoras de Abdera: ”O
homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são, enquanto são e
das coisas que não são, enquanto não são”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário