A
política praticada em todo Brasil, independentemente da legenda ou cor
partidária, em sua grande maioria possui como uma de suas principais
características, a manipulação indiscriminada da opinião e do apoio da grande
massa da população, manipulação essa que de forma ilusória, quando analisamos
determinadas gestões, sejam municipais ou estaduais, percebemos os descasos e a
falta de zelo com a coisa pública, enquanto grande parte dos possíveis
beneficiários, ou seja, os munícipes ainda conservam a ideia de que estão sendo
beneficiados e que nenhuma perca esta sendo constatada, uma poderosa máquina de
manipulação é utilizada pelas gestões municipais, refiro-me a mídia.
Em
campina Grande, por exemplo, a atual gestão municipal através da mídia local e
estadual, chegou a divulgar como grande feito municipal de sua gestão em 2015,
a municipalização de dois hospitais bastante conhecidos na cidade, o hospital Dr.
Edgley e o hospital Pedro I, no entanto omite para toda a população que todos
os funcionários que prestavam serviço na Casa de Saúde Dr Francisco Brasileiro,
foram remanejados para as novas unidades hospitalares adquiridas, deixando a
falsa ideia para a população de ganho relacionada às opções de atendimento ao
público, onde na verdade o que houve foi apenas aquisição de novos prédios, e
alguns equipamentos hospitalares.
Diante
da população fica a ideia de aumento nas opções de atendimento de uma gestão
até então inovadora com relação à saúde pública, mas na verdade, o que foi
feito não passa de uma troca de seis por meia dúzia. Outro fato que acontece
diante dos olhos da população e infelizmente das autoridades, ou seja, de
todos, trata-se da forma com que funcionam os vários abatedouros públicos de
algumas cidades do agreste e brejo de nossa Paraíba, a falta de higiene com que
as carnes são manipuladas, é de deixar qualquer um com o estômago embrulhado,
onde cortes de carnes em contato direto com o solo, além da presença no local
de vários animais como cachorro e gatos, podem facilmente serem constatados, pois
tudo isso é feito a luz do dia sem a mínima preocupação dos poderes públicos.
O
mais impressionante é que a atuante vigilância sanitária do estado, não tenha
se quer tomado conhecimento de uma prática dessa natureza, que há vários anos
existe nesses municípios. As autoridades tanto municipais como estadual, são os
principais responsáveis por isso, e por qualquer epidemia que venha a atingir
essas populações expostas a essas condições sub-humanas.
As
pessoas que trabalham nesse local, não são culpadas das condições sub-humanas a
que se submetem, já que os mesmos estão também expostos aos vários riscos de
comprometimento de sua saúde. Os parlamentos devem exigir através de projeto
lei, e que seja incluído no orçamento anual dos municípios, verbas para que
esses locais sejam devidamente reformados e que as pessoas que trabalham nesses
ambientes recebam o mínimo treinamento possível, no sentido de habilita-los a
processar de forma correta e higiênica os seus produtos.
INFORNATUS
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