Este
texto foi traduzido e adaptado do artigo original, escrito pelo Dr.
Frank Shallenberger, e o link dessa versão encontra-se no final da
matéria. Trata-se de uma tradução livre do artigo escrito em primeira
pessoa publicado por Shallenberger. Acompanhe:
Eu
estou sempre buscando por substâncias que dão uma “chave de braço” no
metabolismo peculiar das células cancerosas. É vital que essas
substâncias matem as células doentes e deixem as saudáveis intactas. Já
falei sobre algumas de minhas descobertas científicas no passado, como o
resveratrol, chá verde, seanol e outros. Mas hoje eu vou lhes falar
sobre outra planta que seguramente mata o câncer de fome com tanta
eficácia quanto uma quimioterapia. Na verdade, funciona inclusive no
câncer de pâncreas, um dos mais difíceis de se combater.
A
planta é um vegetal comum da Ásia e que tem o nome de melão amargo
(Momordica charantia - no Brasil, pode ser conhecido como
melão-de-são-caetano), sendo popular na região de Okinawa, no Japão.
O suco do
vegetal, na concentração de 5% em água mostrou ter um potencial
assombroso de lutar contra o crescimento dos quatro tipos de cânceres
pancreáticos pesquisados, dois dos quais foram reduzidos em 90%, e os
outros em incríveis 98% apenas 72 horas após o tratamento!
Já comentei
em outros artigos a respeito da apoptose, que é a resposta natural de um
organismo em lidar com células fora do comum - que simplesmente
suicidam. O suco induziu essa morte programada por vários caminhos
diferentes. Um desses caminhos foi o de colapsar o metabolismo de
alimentação por glicose das células doentes, ou seja, privou-as do
açúcar que elas necessitam para sobreviver.
Será que
esses estudos de laboratório também servem para animais vivos? A
resposta é um sonoro “sim”! Pesquisadores da Universidade de Colorado
aplicaram doses em ratos que seriam proporcionais a humanos, e eles
apresentaram uma redução em 64% do tamanho de seus tumores, sem efeitos
colaterais. Esse nível de melhora ultrapassa os alcançados atualmente
com o uso de quimioterapia para um tipo de câncer tão letal.
O
responsável pela pesquisa na universidade, Dr Rajesh Agarwal, observou o
costume chinês e indiano de usar o fruto em remédios para diabetes.
Vendo que esta doença tende a vir antes do câncer pancreático, o doutor
associou as ideias, criando novos rumos nas investigações existentes.
A dose
utilizada foi de seis gramas de pó do melão amargo para um adulto de
porte médio (75 quilos). Os grandes laboratórios e companhias
farmacêuticas buscam encontrar petroquímicos patenteáveis que obtenham o
mesmo resultado que Deus colocou nesse vegetal. Eles ficam boquiabertos
como uma planta tão despretensiosa consegue desnutrir o câncer sem
precisar de nenhuma química complexa.
No centro
médico da Universidade de Saint Louis, a Dra. Ratna Ray, Ph. D. e
professora de patologia, liderou pesquisas similares, testando
primeiramente em células de câncer de mama e próstata e depois
experimentando em cânceres da cabeça e pescoço, que embora representem
6% apenas dos casos, são agressivos e se espalham facilmente, começando
por vezes pela boca, garganta, nariz.
Com efeito,
após quatro semanas de tratamento controlado em animais, o volume e
crescimento dos tumores reduziu. A doutora ressalta: "É difícil medir o
resultado exato do tratamento com o extrato de melão amargo no
crescimento das células, porém combinado com as terapias e remédios
existentes, pode auxiliar na eficácia do combate ao câncer."
Pesquisadores
descobriram recentemente que a síndrome metabólica é amenizada pelos
benefícios no metabolismo glicólico. Ótimas notícias, pois não se
destrói o câncer por uma via só, e eu acredito que deve ser multifocal:
em outras palavras, fortalecer o sistema imunológico, desintoxicar,
eliminar infecções dentais e materiais tóxicos dos dentes, alcalinizar o
organismo, oxidar o corpo com terapia com oxigênio, e prover nutrientes
específicos para dar uma “chave de braço” nos caminhos particulares do
metabolismo do câncer.
Todas as
células cancerosas mostram uma produção anormal de energia que utiliza
fermentação ineficiente de glicose. O melão amargo pode ser um excelente
aliado ao combate dessa produção de energia anormal. Você pode
encontrá-lo na maioria das lojas naturais ou comprar online.
O artigo original pode ser conferido aqui.
Fonte: eCycle.
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