Pode-se dizer que a história do euro
se iniciou de forma quase paralela à história da própria União
Europeia. Assim, logo após a Segunda Guerra Mundial, surgiu a
necessidade de estreitar as relações diplomáticas entre os países
europeus, no sentido de unir forças para recuperar a economia do velho
continente, a qual se encontrava totalmente arrasada pela Grande Guerra.
O primeiro passo
para a criação do euro foi o Tratado de Roma. Assinado em 1957, o mesmo
tinha o fim de aperfeiçoar as políticas econômicas, eliminar barreiras comerciais
e promover a circulação de força de trabalho e capital entre os países
europeus. Após as primeiras falhas do sistema Bretton Woods, o qual
consistia na vinculação das moedas europeias ao dólar, surgiu a ideia de
unificação monetária do continente. Em 1969, foi solicitado ao
primeiro-ministro de Luxemburgo um relatório sobre o tema, marcando
oficialmente o início da discussão sobre a adoção de uma nova moeda.
Outros dois importantes
avanços na direção da criação do euro foram a criação do Sistema
Monetário Europeu, em 1979, o qual limitava as taxas de câmbio entre as
nações europeias, além do Ato Único Europeu, em 1986, tratado que
removeu drasticamente barreiras, impostos e outros tipos de restrições entre os países, formando a base para a criação de uma moeda única. Em 1992 é criada
oficialmente a União Europeia, já levando consigo a ideia de uma nova
unidade monetária. O nome “euro” foi escolhido em 1995, tendo começado a
circular somente em 2002.
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