Até o fim do século XVIII, o Ciclo do Ouro no
Brasil desencadeou uma verdadeira corrida em busca do enriquecimento.
Portugueses e brasileiros de todas as partes se moveram para as novas e
promissoras regiões. Entretanto, logicamente a Coroa Portuguesa logo
estabeleceu pesados impostos
para lucrar com toda a atividade aurífera gerada. Todo o ouro
encontrado deveria ser encaminhado para as Casas de Fundição, derretido e
transformado em barras, nas quais havia o selo da Coroa (uma espécie de
autorização). Neste processo já era cobrado um imposto: o “quinto”, o
qual nada mais era do que a cobrança da quinta parte de todo o ouro
encontrado.
Esse tributo era tão odiado pelos donos das minas auríferas, que passaram a chamá-lo de “o quinto dos infernos”. De fato, a tributação de Portugal foi, inclusive, um dos motivos para a eclosão da Inconfidência Mineira, em 1789.
Esse tributo era tão odiado pelos donos das minas auríferas, que passaram a chamá-lo de “o quinto dos infernos”. De fato, a tributação de Portugal foi, inclusive, um dos motivos para a eclosão da Inconfidência Mineira, em 1789.
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