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A natação está presente na vida do homem desde os tempos mais
remotos. Pode-se dizer que ela se tornou uma qualidade física imprescindível
para a sobrevivência do mesmo, seja na busca por alimentos ou na fuga de um
perigo em terra, e em sua evolução. Sabe-se que os povos da Antiguidade eram
grandes nadadores. Registros mostram que no Antigo Egito, em 3000 a.C., os
filhos dos nobres aprendiam a nadar desde cedo.
Na Grécia, a prática da natação ganhou grande importância, uma
vez que a mesma proporcionava o desenvolvimento harmonioso do corpo, algo
bastante valorizado pela sociedade grega. O filósofo Platão, por exemplo,
afirmava que os indivíduos que não haviam aprendido a nadar não poderiam ser
considerados educados. Foi na civilização grega, inclusive, que surgiram as
primeiras disputas de natação: os Jogos Ístmicos, disputados em homenagem ao
deus Poseidon. Já na civilização romana, a modalidade foi base da preparação
militar dos soldados do império.
Após passar um período de decadência durante a Idade Média,
uma vez que nessa época se passou a acreditar que sua prática provocasse a
disseminação de doenças, a natação voltou a crescer durante o Renascimento.
Várias piscinas públicas foram criadas em toda a Europa, especialmente em
Paris, durante o reino de Luís XIV.No entanto, sabe-se que a natação, como esporte, tenha dado
seus primeiros passos na Inglaterra, durante a primeira metade do século XIX.
Em 1837, foram disputadas as primeiras provas da modalidade esportiva, na
cidade de Londres. Desde então, a natação foi se consolidando cada vez mais
como um dos mais importantes esportes. Uma prova disso é a presença da
modalidade desde a primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, inaugurada
pelo barão Pierre de Coubertain, em 1894. No Brasil, a natação foi introduzida
em 1897, com a fundação da União de Regatas Fluminense, na cidade do Rio de
Janeiro.
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