quinta-feira, 5 de junho de 2014

A Saúde na Paraíba


Imagem Circuito interno de Hospital de Campina Grande
É publico e notório o caos que a cada dia que passa vem tomando conta de nossa sociedade em vários setores, inclusive dos órgãos públicos. À falta de segurança o crescente número de impunidades já não é mais novidade, em consequência disso toda a sociedade começa a enfrentar situações no mínimo constrangedoras, como maus atendimentos por parte de funcionários públicos e de pessoas inabilitadas para atender a população. 

A passividade das autoridades responsáveis torna esse e outros problemas cada vez mais graves e de difícil solução. Prova disso é que foi veiculada nos telejornais nos últimos dias, a ida dos secretários de segurança dos principais estados Brasileiros ao palácio do planalto em busca de ajudas, como modificações nas leis penais e de reforço por parte da força nacional de segurança. Na oportunidade foi mostrada a presidente uma alarmante estatística que comprova o alto nível de impunidade hoje, entre outras estava em destaque uma que dizia: para cada 26 prisões feitas por diversos crimes, alguns inclusive praticados por menores de idade, 24 após dois meses já estavam em liberdade.

Quando falamos em saúde principalmente no nosso estado, ficamos perplexos com a gravidade e o nível crescente de negligência, que o cidadão de bem encontra quando procura atendimento nos hospitais públicos. Situações constrangedoras e vergonhosas acontecem constantemente, hospitais que apesar de serem divulgados como referências no estado, não possuem maca para colocar os pacientes que ali chegam trazidos pela samu, deixando com isso de forma irresponsável parada uma ambulância, que poderia estar fazendo um novo atendimento. Foi veiculada na imprensa nacional a forma vergonhosa e covarde com que foi tratada uma pessoa que procurava atendimento no hospital de urgência e emergência de Campina Grande, Câmeras de segurança daquela unidade hospitalar registraram a atitude irresponsável de alguns seguranças que por conta de um desentendimento verbal, arrastou o paciente corredor afora, como se o mesmo fosse um saco de batatas, enquanto outro aplicava um forte soco no acompanhante do possível paciente. 

Essa vergonhosa atitude aconteceu segundo a direção daquela casa hospitalar, em julho de 2013, e só agora também de forma misteriosa foi divulgado na mídia nacional. Fico imaginando quantos casos como esses ou até piores podem ter acontecido até hoje naquele hospital, principalmente aquelas pessoas humildes, que encontram grandes dificuldades ao procurar os seus direitos quando os tem violado. Sei que nada disso foi compartilhado pela direção, que se trata inclusive de pessoas honestas e dignas do cargo, porém a escolha de pessoas sem nenhum tipo de treinamento para lhe dar com o público foi uma verdadeira “bola fora”. Deixo aqui o meu repúdio a essa atitude vergonhosa, e a minha solidariedade àquela pessoa que foi tratada a nível nacional como um saco de batatas, apenas porque queria ser atendido e não estava no momento com os documentos pessoais.

 INFORNATUS


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