Imagem Circuito interno de Hospital de Campina Grande |
É publico e notório o
caos que a cada dia que passa vem tomando conta de nossa sociedade em vários
setores, inclusive dos órgãos públicos. À falta de segurança o crescente número
de impunidades já não é mais novidade, em consequência disso toda a sociedade começa
a enfrentar situações no mínimo constrangedoras, como maus atendimentos por
parte de funcionários públicos e de pessoas inabilitadas para atender a
população.
A passividade das autoridades responsáveis torna esse e outros
problemas cada vez mais graves e de difícil solução. Prova disso é que foi veiculada
nos telejornais nos últimos dias, a ida dos secretários de segurança dos
principais estados Brasileiros ao palácio do planalto em busca de ajudas, como
modificações nas leis penais e de reforço por parte da força nacional de
segurança. Na oportunidade foi mostrada a presidente uma alarmante estatística
que comprova o alto nível de impunidade hoje, entre outras estava em destaque
uma que dizia: para cada 26 prisões feitas por diversos crimes, alguns inclusive praticados por
menores de idade, 24 após dois meses já estavam em liberdade.
Quando falamos em saúde
principalmente no nosso estado, ficamos perplexos com a gravidade e o nível
crescente de negligência, que o cidadão de bem encontra quando procura
atendimento nos hospitais públicos. Situações constrangedoras e vergonhosas
acontecem constantemente, hospitais que apesar de serem divulgados como
referências no estado, não possuem maca para colocar os pacientes que ali
chegam trazidos pela samu, deixando com isso de forma irresponsável parada uma
ambulância, que poderia estar fazendo um novo atendimento. Foi veiculada na
imprensa nacional a forma vergonhosa e covarde com que foi tratada uma pessoa
que procurava atendimento no hospital de urgência e emergência de Campina
Grande, Câmeras de segurança daquela unidade hospitalar registraram a atitude
irresponsável de alguns seguranças que por conta de um desentendimento verbal,
arrastou o paciente corredor afora, como se o mesmo fosse um saco de batatas,
enquanto outro aplicava um forte soco no acompanhante do possível paciente.
Essa vergonhosa atitude
aconteceu segundo a direção daquela casa hospitalar, em julho de 2013, e só
agora também de forma misteriosa foi divulgado na mídia nacional. Fico
imaginando quantos casos como esses ou até piores podem ter acontecido até
hoje naquele hospital, principalmente aquelas pessoas humildes, que encontram
grandes dificuldades ao procurar os seus direitos quando os tem violado. Sei
que nada disso foi compartilhado pela direção, que se trata inclusive de
pessoas honestas e dignas do cargo, porém a escolha de pessoas sem nenhum tipo
de treinamento para lhe dar com o público foi uma verdadeira “bola fora”. Deixo
aqui o meu repúdio a essa atitude vergonhosa, e a minha solidariedade àquela
pessoa que foi tratada a nível nacional como um saco de batatas, apenas porque
queria ser atendido e não estava no momento com os documentos pessoais.
INFORNATUS
Nenhum comentário:
Postar um comentário