Durante os séculos XVII e XVIII, graças ao desenvolvimento intelectual obtido no Renascimento, o homem passou a refletir mais sobre o mundo que o cercava, tendo chegado à conclusão de que era preciso rever suas práticas políticas, econômicas e ideológicas.
Os pensadores da época baseavam-se na tese de que a vida em sociedade
deveria servir para proporcionar felicidade, justiça e igualdade, algo
muito diferente do que ocorria na época. Desta forma, esses filósofos
passaram a condenar o absolutismo, o mercantilismo e a mentalidade
imposta pela Igreja.
Tal movimento, originado na Inglaterra,
Holanda e França, ficou conhecido como Iluminismo, uma vez que
“iluminava” os aspectos “escuros” da Idade Média. Para os iluministas, a
grande maneira de se construir uma sociedade com igualdade,
fraternidade e igualdade seria por meio do uso da razão.
Por esse motivo acreditavam que as crenças
religiosas e o misticismo bloqueavam, de certa forma, o uso da razão.
Assim, passaram a criticar a Igreja Católica, embora não deixassem de
crer em Deus. A burguesia se interessou grandemente pelos ideais
iluministas, uma vez que necessitava ter um poder político semelhante ao
seu poder econômico. Desta forma, ir contra o absolutismo era algo bastante interessante.
Os principais filósofos deste período foram John
Locke, Voltaire, Montesquieu, Rousseau, Diderot e Jean Le Rond
d´Alembert. O iluminismo foi de suma importância para desenvolvimento
dos direitos civis, para a consolidação dos Estados-nações e para a
ocorrência das profundas transformações políticas futuras, como a
Revolução Francesa e a independência de muitas colônias americanas, por
exemplo.
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