Quadro "O Grito da Independência" |
Em 7 de setembro comemoramos
a conquista da autonomia política do Brasil e o fim da dependência de
Portugal. Mesmo que na época, tal acontecimento não tenha resultado em
significativas mudanças sociais e econômicas para o Brasil, a data é
muito importante para relembrarmos o fim de nossos laços coloniais.
Embora pareça um pouco estranho, podemos afirmar que a independência do Brasil se iniciou com a chegada da Corte Portuguesa, em 1808. Em terras brasileiras, D. João realizou uma série de medidas que, posteriormente, justificariam o desejo da elite brasileira pela independência. A abertura dos portos às nações amigas, a reforma urbanística no Rio de Janeiro, a criação da Academia Militar, do Banco do Brasil e da Imprensa Régia, entre outros fatores deram ares de metrópole ao Brasil e abriram caminho para o processo da independência.
Embora pareça um pouco estranho, podemos afirmar que a independência do Brasil se iniciou com a chegada da Corte Portuguesa, em 1808. Em terras brasileiras, D. João realizou uma série de medidas que, posteriormente, justificariam o desejo da elite brasileira pela independência. A abertura dos portos às nações amigas, a reforma urbanística no Rio de Janeiro, a criação da Academia Militar, do Banco do Brasil e da Imprensa Régia, entre outros fatores deram ares de metrópole ao Brasil e abriram caminho para o processo da independência.
Até o ano de 1815, a elite
portuguesa se sentia abandonada por D. João. Em 1820 se iniciou a
Revolução Liberal do Porto, movimento no qual a burguesia pretendia
recolocar o Brasil na condição de colônia. Para isso, obrigaram D. João a
voltar a Portugal e a jurar lealdade à Constituição por eles elaborada.
D. João deixou seu filho, D. Pedro I, como Regente. Nesse momento, parecia que a independência brasileira já era algo inevitável.
D. Pedro I começou a adotar
medidas que favoreciam o Brasil, como a diminuição dos impostos cobrados
pelos portugueses, por exemplo. Tais medidas desagradaram a corte
lusitana, que ordenou que o príncipe retornasse a Portugal. A elite brasileira
não queria abrir mão daquilo que havia conseguido com a vinda da Corte.
Os brasileiros defensores da independência organizaram um grande
abaixo-assinado, no qual pediam a permanência de D. Pedro. Em 9 de
janeiro de 1822, o príncipe proclamou: "Se é para o bem de todos e
felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." Este dia ficou
conhecido como o Dia do Fico.
Posteriormente, D. Pedro estabeleceu
uma medida que deixou sua relação com Portugal insustentável: nenhuma
ordem vinda dos lusitanos seria cumprida sem sua aprovação. Em setembro
de 1822, Portugal deu o ultimato: sob a ameaça militar, exigiu que o
príncipe voltasse imediatamente (e abandonasse a ideia da
independência). Ao saber disto, D. Pedro I declarou a independência do
Brasil às margens do rio Ipiranga por meio da exclamação: "Independência
ou Morte!".
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