O dólar americano é uma das moedas mais importantes
no mundo. Atualmente, sua hegemonia é incontestável, já que é usada na
adoção de reservas internacionais por Bancos Centrais de inúmeros países
e como referência em qualquer negócio em nível global. Entretanto, nem
sempre foi assim. Na verdade, a hegemonia da moeda norte-americana é
relativamente recente, pois só se deu após o fim da Segunda Guerra
Mundial.
O dólar foi criado a partir da necessidade de criação de uma moeda que fosse capaz
de financiar a Guerra da Independência dos Estados Unidos, em 1776, e
fomentar a nova nação. Assim, em 1786, o Congresso Continental das já
independentes 13 colônias aprovou o dólar como moeda nacional. O nome
dollar vem da palavra thaler, uma conhecida moeda de prata que circulava
na Europa durante o século XV.
Todavia, até a metade do século XIX, período em que a
libra esterlina tinha status de moeda internacional, os Estados Unidos
eram considerados devedores de pouca credibilidade no cenário
internacional e, ao contrário da maioria dos países europeus, não havia
em sua Constituição nenhuma lei que desse ao Estado o controle exclusivo
da emissão de moeda. Esta falta de legislação, inclusive, levou a uma
situação caótica, pois propiciou a existência sem controle de inúmeras
formas de pagamento. Para se ter uma ideia, qualquer indivíduo podia
abrir um banco e emitir cédulas sem nenhuma autorização ou controle do
governo.
A primeira tentativa de unificação
dos pagamentos partiu das necessidades de financiamento da Guerra de
Secessão, em 1861. Desta forma, o governo passou a emitir notas que,
baseadas em sua boa-fé e reputação, poderiam ser convertidas em ouro: as
chamadas greenbacks, nome até hoje dado de forma informal ao dólar. A
unificação da moeda como forma de pagamento se deu somente em 1863, com o
National Banking Ac.
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