Devemos vivenciar situações de contextualizações, onde apareçam o
conceito, parte-todo, quociente, comparações, equivalências e as
operações. Após fazer análise, observações de métodos aplicados no
ensino das frações, em várias edições recentes, mesmo que estes métodos
não possam ser todos descartáveis, vem a seguinte indagação: “será
possível no ensino de frações, desenvolver novas metodologias e
aplicações que visem uma melhor compreensão destas?”.
Sim, percebermos que normalmente as crianças têm contato com medidas e
valores monetários, nos quais aparecem o décimo e o centésimo, no
entanto, o nosso ambiente não coloca para elas, problemas significativos
envolvendo números fracionários. Não compramos 3/4 de dúzias de
bananas, nem 5/8 de pizza. O vocabulário mais comum em relação ao tema é
o meio ou a quarta parte (de certa quantidade), ½ ou ¼ de uma hora. Os materiais concretos podem ter formas geométricas, tiras de papel em
tamanhos e cores diferentes, botões, palitos, tampinhas, grãos, fita
métrica e balança.
Há diversas metodologias que podem ser aproveitadas para o ensino de
frações. Algumas delas consistem na utilização de materiais concretos,
livros didáticos, jogos ou suporte da informática e multimídia, porém
todas devem levar em consideração o contexto e o uso cotidiano do aluno. Percebemos que atualmente as escolas, públicas em geral, como também
algumas particulares vêm a cada dia exigindo menos dos alunos em relação
aos cálculos com frações nas situações do cotidiano.
Outra sugestão com relação às dificuldades metodológicas é a aplicação
do conteúdo de frações na qual chagamos a uma conclusão: é que quando
falamos em adição de frações com denominadores diferentes, geralmente,
recorremos em sala de aula a uma regra tradicional que consiste em
determinar o mínimo múltiplo comum (mmc) dos denominadores, sendo que,
depois, é necessário fazer algumas operações com o intuito de encontrar
frações equivalentes as duas frações dadas com o mesmo denominador.
Todo esse processo causa enorme desânimo em boa parte dos alunos, já
que a operação “divisão” é para muitos um entrave no seu aprendizado.
Contudo, graças às nossa busca por novas técnicas, conseguimos encontrar
algumas muito interessantes e entre elas destacamos a seguinte, que por
ser de melhor compreensão, a operação “multiplicação” torna essa
técnica mais agradável e simples. Vejamos a situação abaixo, na qual se
pede que se determine a soma das frações que se seguem:
1º) Deve-se encontrar quais frações equivalentes às respectivas
frações dadas acima que possuam os mesmos denominadores. Então, tem-se:
2º) Em seguida, substitui-se as frações dadas pelas suas respectivas equivalências e efetua-se a operação. Assim, tem-se:
Essa é a
nossa pequena, mas importante contribuição, no sentido de facilitar o
aprendizado relacionado de forma direta com a adição de frações.
E ainda mais, por meio de situações do cotidiano,
onde ocorrem inúmeras situações nas quais se empregam frações, como por
exemplo, nas eleições, onde vence o candidato que obtiver ½ (metade) do total
de votos mais um no primeiro turno, ou a maioria simples no segundo; em mapas e
plantas com o uso de escalas; em razões e proporções empregadas na música, na medicina,
na física, na culinária (receitas de tortas, salgados), entre outras
aplicações.
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