sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Jogo Multidisciplinar "MULTIPLA x INTERAÇÃO"


Objetivo:
 Exposição no C.E.D.H.C Guarabira

Esse jogo foi elaborado com a finalidade de incentivar alunos de matemática, a de uma forma lúdica e divertida memorizar, e por que não, aprender a tabuada da multiplicação dos números naturais. Essa necessidade surgiu diante da grande dificuldade encontrada em sala de aula dos alunos em absorverem, e colocarem em prática novos conteúdos que necessitariam do conhecimento amplo da tabuada da multiplicação. Essa dificuldade também foi notada não só nos 6º anos, mas também em séries maiores como do 8º aos 9º anos do ensino fundamental.Como todo jogo, esse também tem suas regras e elas devem ser seguidas à risca, para o bom andamento do processo, que tem como objetivo final, dotar os alunos de um conhecimento amplo e fácil da tabuada da multiplicação. A escolha do nome está ligada ao tipo de algoritmo matemático e a prática utilizada no jogo.

O Jogo:

Esse jogo consiste em sortear uma equipe por vez, onde a mesma irá eleger um indicador, para responder o valor correto da multiplicação da tabuada que também será sorteada na hora. As equipes não poderão interferir nas respostas, apenas o indicador escolhido pela equipe poderá responder. Cada equipe após uma rodada completa de perguntas, deverá obrigatoriamente, escolher um novo indicador para representar o grupo, pois dessa forma todos terão a mesma oportunidade como indicador. As equipes devem ser divididas em Par ou Ímpar.

Da participação dos Membros do grupo:

O Membro escolhido pelo grupo para responder, não pode em hipótese alguma errar, pois caso isso aconteça, o grupo perde todos os pontos adquiridos. Caso não saiba responder, é aconselhável que passe a oportunidade de responder para a próxima equipe, e assim por diante, mas caso volte para a equipe inicial, o membro terá obrigatoriamente que responder. Caso contrário a equipe perderá seus pontos. Se algum membro se não o escolhido de cada equipe para responder falar ou de alguma forma interferir na resposta de seu grupo ou de outro, também fará com que sua equipe seja punida com a perca dos pontos adquiridos.

 

Recursos e Material Necessários para Iniciar o jogo

-  Dois Dados

-  A Tabela referência MÚLTIPLA INTERAÇÃO para os grupos responderem


Andamento do Jogo

I-                    De posse dos dois dados, o mediador os utilizará para fazer o primeiro sorteio para saber qual grupo começará a responder, se a soma sorteada será Par ou Ímpar, se o valor sorteado for par, começara o indicador par respondendo e vice-versa;

II-                  Novamente de posse dos dois dados, o mediador fará outro sorteio para na tabela referência escolher no nível 1, qual a operação que o indicador do grupo irá responder, essa primeira escolha estará entre 11 opções;

III-                 Seguindo a mesma sequência de sorteio anterior, o mediador fará o sorteio referente ao Nível 2, que também terá 11 opções;

IV-                Seguindo a mesma sequência de sorteio anterior, o mediador fará o sorteio referente ao Nível 3, que também terá 11 opções;

Da formação das equipes em sala de aula

As equipes devem ser formadas em dois grandes grupos, no formato circular na sala de aula, e no meio de cada círculo ficará o indicador de cada grupo que irá responder a cada rodada. A tabela referência ficará na posse do mediador, o que após cada sorteio para responder mostrará as equipes a multiplicação a ser respondida.

 

Do sorteio dos dados

-  Ao jogar os dois dados, se caírem dois valores iguais, valera na tabela o número repetido. Exemplo: se no primeiro cair 1 e no segundo dado também cair 1, valerá na tabela a operação 1.

-   Ao jogar os dois dados, se caírem valores diferentes, valerá na tabela a operação que representará a soma dos dois valores.

 

Exemplo: se no primeiro dado cair 2 e no segundo dado cair 6, valerá na tabela a operação indicada pelo número 8.

O Tempo de Resposta

Cada Indicador terá no Máximo 5 segundos para responder cada pergunta, se após esse tempo, não responder nem passar a vez, a equipe perde os pontos ganhos e a pergunta será feita a equipe adversária. Uma rodada equivale a três perguntas, cada equipe pode passara a vez em uma pergunta por cada rodada. Mesmo que uma equipe passe uma das perguntas para outra equipe, caso a outra equipe responda, mesmo assim se faltar perguntas para fechar a rodada na equipe que passou a vez, essas perguntas devem continuar sendo feitas a primeira equipe (a que passou a vez). Cada resposta correta vale 1 ponto. A equipe que responde à pergunta que foi passada, ganha dois pontos.


Universalidade do Jogo Múltipla Ação

Esse jogo inicialmente como descrito no objetivo, foi criado inicialmente para sanar as dificuldades de uma forma divertida, das dificuldades dos alunos na tabuada da multiplicação dos números naturais. No entanto, podemos observar que o mesmo juntamente com suas regras, podem ser utilizados de forma multidisciplinar, bastando para isso, monitorar as perguntas e respostas que serão utilizadas no referido jogo.

A tabela Referência

Na tabela referência, você encontrará na primeira coluna vertical os valores que serão levados em consideração no sorteio dos dados, nas colunas seguintes ficaram os níveis indicados por letras com o número do nível. Na horizontal aos números sorteados, será utilizado de acordo com o valor sorteado as cartas numeradas onde ficara as perguntas com as devidas respostas. Na tabela que será montada de forma fixa como descrito abaixo, ficaram os níveis, os valores sorteados e as referidas identificações das cartas que irão conter os cartões com as perguntas e as respostas.

 

Exemplo:

No nível 1, ficaram as identificações das cartas A1,B1,C1,D1,E1,F1,G1,H1,I1,J1,K1 No nível 2, ficaram as identificações das cartas A2,B2,C2,D2,E2,F2,G2,H2,I2,J2,K2 No nível 3, ficaram as identificações das cartas A3,B3,C3,D3,E3,F3,G3,H3,I3,J3,K3

 

 

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terça-feira, 18 de maio de 2021

A Palestina e a Perca de seus Territórios

Imagem da Net
A questão palestina é um termo utilizado em referência à luta dos povos palestinos após a perda de seus territórios, o que ocorreu em função dos desdobramentos ligados à criação do Estado de Israel em 1948. Atualmente, os territórios palestinos reduzem-se a restritas áreas na Cisjordânia e também na Faixa de Gaza, onde são comuns conflitos entre judeus e árabes.

Contexto histórico

Os povos palestinos são constituídos por uma etnia do mediterrâneo composta por uma miscigenação entre filisteus, árabes e cananeus; são maciçamente muçulmanos e utilizam o idioma árabe. Já a Palestina (de Filistina – “terra dos Filisteus”) é uma região considerada histórica tanto pelos próprios palestinos quanto pelos judeus. Esses últimos ocuparam essa região há mais de quatro mil anos, que é considerada por eles como uma área sagrada: a Terra Prometida.

Os judeus, no entanto, foram expulsos dessa área, primeiramente pela Babilônia e, posteriormente, pelo Império Romano, o que constituiu um episódio histórico conhecido como a diáspora judaica. Com isso, após vários outros desdobramentos históricos, os árabes e, mais precisamente, os palestinos mantiveram a ocupação da região por quase dois mil anos. Apesar disso, o domínio local foi exercido por muito tempo pelo Império Turco-Otomano.

Ao final do século XIX, foi criado pelo escritor austríaco judeu, Theodor Herzl, o movimento sionista, que representava a busca pela retomada da Terra Prometida, também chamada de “Sião”. Também foi fundada a Organização Sionista Mundial (OSM), que tinha sede na Suíça. Dessa forma, iniciou-se um gradativo processo migratório de judeus para a região da Palestina, que foi, ao menos inicialmente, marcado pela ausência de qualquer conflito.

Após o término da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) e a recorrente derrota dos turcos, a região ficou sob a administração da Inglaterra, que cogitou então a criação de um Estado judeu, causando uma série de instabilidades locais entre as diferentes populações. Após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), o fluxo migratório judeu intensificou-se e esse povo ganhou uma maior influência diplomática, principalmente pelos episódios protagonizados pela Alemanha nazista e pelo Holocausto.

Após a realização de acordos entre Estados Unidos, Reino Unido e União Soviética, a Organização das Nações Unidas (ONU) realizou a partilha da Palestina em 1947. Os judeus ficaram com 57% do território, e os árabes, que eram maioria na região, com 43%. A capital, Jerusalém (sagrada para as religiões judaica e islâmica), pertenceria a ambos e ficaria sob a administração da própria ONU. No ano seguinte, foi fundado, então, o Estado de Israel.

Essa configuração, no entanto, não agradou os povos árabes do Oriente Médio, que iniciaram uma ofensiva contra o Estado de Israel no mesmo ano de sua criação. Esse ataque – chamado de Primeira Guerra Árabe-Israelense e liderado por Egito, Transjordânia (hoje, Jordânia), Líbano e Síria – foi combatido pelos judeus, que tinham nos Estados Unidos um grande aliado diplomático e militar.

Após o estabelecimento de um armistício na região, Israel ocupou novas áreas pertencentes aos palestinos, que ficaram então sem território, pois suas áreas foram novamente divididas. Os judeus ficaram com a Galileia e outras áreas, ao passo em que a Jordânia incorporou a Cisjordânia e o Egito dominou a Faixa de Gaza. Esses acontecimentos tornaram mundialmente conhecida a questão palestina: o caso de uma nação que ficou sem o seu território.

Questão Palestina

Enquanto os palestinos foram enfraquecendo-se e, consequentemente, dispersando parte de sua população para outros territórios (como o Líbano, a Síria e o Egito), Israel intensificou a sua força e tornou-se militar e politicamente preponderante na região do Oriente Médio, principalmente após as vitórias nas guerras do Suez (1956), dos Seis Dias (1967) e do Yom Kippur (1973). Essa configuração favoreceu a criação, por parte dos palestinos, de vários grupos extremistas que passaram a lutar não só pela criação de um Estado Palestino, mas também pela total destruição de Israel e expulsão dos judeus da região.

Nesse intuito, foi fundada a Organização para a Libertação Palestina (OLP) em 1964, liderada pelo grupo Al Fatah, que realizava atos extremistas desde 1959 e era comandado por Yasser Arafat. Mais tarde, em 1987, foi fundado outro grupo extremista, o Hamas, que hoje é formado por três frentes: um partido político, um braço armado e uma organização filantrópica pró-palestina. Esse grupo é considerado por muitos países como uma organização terrorista (incluindo Israel e EUA), mas para outros países ele não é visto como tal (incluindo Turquia e até o Brasil).

Também no ano de 1987, a OLP, sob liderança do Fatah de Yasser Arafat, passou a não mais utilizar métodos de violência para alcançar seus objetivos e também atuou no sentido de reconhecer a existência do Estado de Israel, reivindicando, no entanto, a criação do Estado da Palestina e uma convivência harmônica entre os dois povos, diferentemente do Hamas, que não aceita a existência dos israelenses. Por causa dessa configuração, a OLP passou a ser reconhecida pelo Ocidente e pela ONU como a única representante da frente árabe na Palestina.

Em 1993, os Estados Unidos fizeram a intermediação diplomática entre Arafat e o então primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, nos chamados Acordos de Oslo, na Noruega, local onde as negociações ocorreram. A assinatura oficial dos termos foi realizada em Washington, capital dos EUA (foto abaixo). Esses acordos fizeram com que os palestinos tivessem posse novamente de um território – mesmo que sem um Estado constituído –, ao mesmo tempo em que a OLP foi reconfigurada pela criação da Autoridade Palestina (AP). Essa instituição ficou sob o comando de Arafat e ergueu a sua sede na Cisjordânia, que foi devolvida pelos israelenses juntamente à Faixa de Gaza.

No entanto, as relações de paz estiveram longe de se estabelecerem, de modo que as tensões aumentavam sempre que um primeiro-ministro do Partido Likud vencia as eleições em Israel, pois esse grupo é inimigo ferrenho dos palestinos, enquanto o Partido Trabalhista costuma fazer mais concessões. Em 2000, com a chegada de Ariel Sharon, do Likud, ao poder em Israel, as relações estremeceram-se completamente, pois Sharon sempre foi um grande opositor a qualquer acordo com os árabes. Por essa razão, os atentados terroristas intensificaram-se na região. Em 2004, morreu Yasser Arafat.

Em 2002, iniciaram-se as construções do Muro de Israel ou Muro da Cisjordânia para a separação dos territórios controlados pelos palestinos do restante do território de Israel. No entanto, essa construção vem sendo bastante criticada, em razão das acusações de que Israel estaria ocupando, durante o erguimento da muralha, áreas que deveriam ser de controle palestino.

Em 2006, para tornar o cenário ainda mais tenso politicamente, o Hamas venceu as eleições no território palestino, derrotando pela primeira vez o Fatah, o que gerou uma recusa por parte de Israel e das potências internacionais de reconhecerem a Palestina, isolando a Autoridade Palestina politicamente. Além disso, o governo de Israel – atualmente na figura do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu – vem incentivando a instalação de colônias de judeus em áreas sob a posse de palestinos, incluindo a Faixa de Gaza, uma das áreas em que há mais atentados terroristas e conflitos armados no mundo.

Em 2012, após uma série de debates e resoluções no contexto da ONU, o Estado Palestino passou a ser reconhecido como um membro observador das Nações Unidas, o que representa um reconhecimento implícito por parte da comunidade internacional da existência da Palestina sob comando árabe. Os EUA e Israel agiram como ferrenhos opositores à proposta, porém foram derrotados pela Assembleia Geral da entidade.

Atualidade

Atualmente, muitas questões dificultam a concretização da criação do Estado da Palestina, incluindo aí a questão dos colonos judeus incentivados por Israel. Além disso, os israelenses detêm controle sobre recursos naturais e até sobre a água e não parecem estar dispostos a ceder essa posse aos árabes. E isso sem falar na cidade de Jerusalém, considerada sagrada para os muçulmanos e reivindicada pelos palestinos e que também não será cedida, sob nenhuma hipótese, pelo Estado de Israel.

Consequentemente, os atentados terroristas e os confrontos continuam ocorrendo, incluindo a forma como Israel contra-ataca as ações do Hamas, muitas vezes com um uso desproporcional de força e poderio miliar. Recentemente, o Brasil criticou publicamente a forma de agir de Israel em termos de violência em Gaza. O Porta-Voz das Relações Exteriores do país, Yigal Palmor, respondeu chamando o governo brasileiro de “anão diplomático”, o que gerou um grande mal-estar na diplomacia internacional. Posteriormente, o governo de Israel desculpou-se pela declaração.

Brasil Escola

 
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sábado, 14 de novembro de 2020

O Que é e Como Tratar o Diabetes Mellitus

 

Imagem da Net

A diabetes mellitus é uma doença crônica que a cada dia afeta mais pessoas no nosso país e em todo o mundo. Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, a doença atinge cerca de 6,9% da população brasileira, o que corresponde a, aproximadamente, 13 milhões de casos. E o que mais assusta é que esse número tende a aumentar.

 

Essa doença é decorrente da produção insuficiente do hormônio insulina ou da incapacidade de seu uso. A insulina, que é produzida pelas células beta do pâncreas, controla os níveis de glicose no sangue, que, quando há diabetes, ficam elevados e ocasionam um quadro conhecido como hiperglicemia.

 

→ Causas da diabetes mellitus

 

A diabetes mellitus é causada por problemas na secreção da insulina ou na ação desse hormônio. A diabetes mellitus tipo 1 é desencadeada pela destruição das células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina. Nesse caso, percebemos a ocorrência de um problema autoimune, ou seja, as células do pâncreas são atacadas pelo sistema imune do próprio paciente. Já na diabetes mellitus tipo 2, o que se verifica é um problema na secreção ou ação da insulina. A diabetes tipo 2 geralmente acontece em pessoas com sobrepeso ou obesidade. A diabetes gestacional, por sua vez, não possui causa bem esclarecida.

 

Vale salientar que ainda existem outros tipos específicos de diabetes, que são formas menos comuns e desencadeadas por problemas genéticos, doenças do pâncreas exócrino, problemas no sistema endócrino, infecções, medicamentos e outros agentes químicos, entre outras causas.

 

Vale salientar que ainda existem outros tipos específicos de diabetes, que são formas menos comuns e desencadeadas por problemas genéticos, doenças do pâncreas exócrino, problemas no sistema endócrino, infecções, medicamentos e outros agentes químicos, entre outras causas.

 

→ Classificação dos tipos de diabetes

 

As formas mais frequentes de diabetes são o tipo 1 e o tipo 2, entretanto, outros tipos são conhecidos. Costuma-se dividir a diabetes mellitus em quatro grupos:

 

    Diabetes tipo 1;

 

    Diabetes tipo 2;

 

    Outros tipos específicos (são formas menos comuns dessa doença);

 

    Diabetes gestacional.

 

Existe ainda a chamada pré-diabetes, que se refere a um estado intermediário entre a diabetes melittus e um paciente normal.

 

A diabetes mellitus gestacional é um tipo de diabetes que afeta as mulheres grávidas.

 

→ Diabetes mellitus tipo 1

 

A diabetes tipo 1 é aquela em que as células beta são destruídas, ocasionando a deficiência de insulina. Em razão dessa deficiência, o sangue fica com glicose em excesso. Sua causa pode ser autoimune (quando o próprio sistema imunológico ataca e destrói o tecido saudável) ou então idiopática, ou seja, desconhecida. No caso da diabetes autoimune, pode haver associações com doenças como a tireoidite de Hashimoto e a doença de Addison, que também são problemas autoimunes. Essa doença é mais comum na infância ou na adolescência, mas também pode acometer adultos.

→ Diabetes mellitus tipo 2

 

Diferentemente da diabetes tipo 1, no tipo 2, o organismo não consegue utilizar a insulina de maneira adequada ou ela é produzida em pouca quantidade. Esse tipo é o mais comum de diabetes e manifesta-se com frequência maior em adultos. Estima-se que 90% dos casos de diabetes sejam do tipo 2 e que estejam relacionados, principalmente, com a idade e o sedentarismo. Nesse caso, não há destruição das células do pâncreas.

→ Diabetes mellitus gestacional

 

Como o próprio nome indica, esse tipo de diabetes ocorre durante a gravidez e pode afetar diretamente o bebê. A doença está relacionada, por exemplo, com crescimento excessivo do feto, hipoglicemia neonatal e até desenvolvimento de doenças na vida adulta, tais como obesidade e diabetes. A diabetes gestacional apresenta alguns fatores de risco, tais como: idade avançada da mãe, aumento de peso durante a gestação, ovários policísticos, histórico de diabetes gestacional na mãe da gestante, hipertensão e gravidez múltipla. Esse tipo de diabetes pode ou não persistir após o parto.

→ Pré-diabetes

 

O termo pré-diabetes é utilizado para indivíduos que apresentam níveis de glicose no sangue acima do valor recomendado. Entretanto, esses níveis são menores que os necessários para que seja diagnosticado um caso de diabetes tipo 2. Estima-se que metade dos pacientes nesse estágio desenvolverá o problema.

 

→ Diagnóstico de diabetes mellitus

 

Para realizar o diagnóstico correto de diabetes mellitus, é necessário analisar os sintomas e realizar alguns exames para confirmar as suspeitas. Os exames recomendados são: glicemia de jejum, teste oral de tolerância à glicose (TTG-75) e glicemia casual. Veja, a seguir, os critérios que devem ser adotados para o diagnóstico desse problema de saúde:

 

Pré-diabetes

           

 

    Glicemia de jejum entre 101 mg/dl e 125 mg/dl.

 

Diabetes tipo 1 e tipo 2

           

 

    Glicemia de jejum maior ou igual a 126 mg/dl em mais de uma ocasião.

 

    Glicemia maior ou igual a 200 mg/dl após duas horas de uma carga de 75 g de glicose.

 

    Glicemia casual maior ou igual a 200 com a presença de sintomas.

 

Diabetes gestacional

           

 

    Glicemia de jejum maior ou igual a 110 mg/dl em mais de uma ocasião.

 

    Glicemia maior ou igual a 140 mg/dl após duas horas de uma carga de 75 g de glicose.

 

→ Fatores de risco para a diabetes mellitus

 

Alguns fatores de risco estão relacionados com o surgimento de diabetes mellitus. Veja, a seguir, os principais fatores para o desenvolvimento de diabetes tipo 1, diabetes tipo 2 e diabetes gestacional.

 

Diabetes mellitus tipo 1

 

    Histórico da doença na família.

 

Diabetes mellitus tipo 2

 

    Histórico da doença na família;

 

    Pressão alta;

 

    Níveis altos de colesterol;

 

    Alterações na taxa de triglicérides no sangue;

 

    Sobrepeso ou obesidade;

 

    Síndrome dos ovários policísticos;

 

    Teve bebê com mais de quatro quilos ou teve diabetes gestacional;

 

    Possui diagnóstico de pré-diabetes.

 

Diabetes mellitus gestacional

 

    Idade materna avançada;

 

    Ganho exagerado de peso durante a gravidez;

 

    Hipertensão arterial na gravidez;

 

    Sobrepeso ou obesidade;

 

    Histórico familiar;

 

    Histórico de diabetes gestacional;

 

    Histórico de filhos nascidos com mais de 4 kg;

 

    Mãe da gestante já apresentou diabetes gestacional.

 

→ Tratamento de diabetes mellitus

 

A diabetes mellitus, em suas diferentes formas, apresenta tratamento voltado para o controle dos níveis de glicose no sangue e para evitar complicações. Entre as principais recomendações médicas, está uma dieta saudável e com quantidade de carboidratos reduzida. Além da dieta, é importante a realização de exercícios físicos. Alguns pacientes, além de controlar a alimentação, devem fazer uso da insulina. A frequência da aplicação do hormônio varia de pessoa para pessoa e deve ser avaliada pelo médico.

 

Desse modo, podemos concluir que a diabetes mellitus pode ser extremamente grave se não tratada adequadamente. Entretanto, um acompanhamento correto pode fazer com que complicações sejam evitadas e o paciente tenha uma vida normal.

 

Brasil Escola 

 
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