A prática
mais comum em nosso País quando se trata de momentos de crise, é e sempre foi
penalizar o trabalhador Brasileiro adicionando impostos e novas taxas, além de
um crescente aumento exorbitante nas contas essências como Água, Luz e
combustíveis. No entanto os nossos representantes tanto do poder executivo
quanto do legislativo, continuam vivendo em um mundo completamente imune a
qualquer tipo de crise, ou seja, não são afetados nos seus benefícios pessoais,
adquiridos diante dos cargos que ocupam o que de forma humana é injusto e
deplorável, já que enquanto um assalariado no qual eles representam têm o valor
de sua conta de Luz regulada por bandeiradas, que aumentam de forma exorbitante
de acordo com o consumo e a crise nacional, os seus representantes regulam para
mais os seus benefícios e nem um tipo de sacrifício econômico é esboçado,
ficando os mesmos a vontade para elaborar projetos que obrigam o trabalhador
Brasileiro, a pagar as dívidas geradas por más administrações, desvios de
verbas e conchavos políticos, resultantes das várias articulações planejadas no
intuito de conseguir propinas cada vez mais altas, dentro das administrações
públicas.
Diante
dos palanques em períodos eleitorais, os mesmos representantes que ora não
esboçam qualquer tipo de ajuda financeira, no sentido de ajudar o trabalhador
Brasileiro nessa luta desigual, contra uma crise que maltrata e agride o povo
Brasileiro, declaram-se defensores do povo e que farão qualquer tipo de
sacrifício na luta em defesa da economia e da soberania do trabalhador. Eis
agora uma proposta a ser defendida em todos os parlamentos, inclusive no
congresso nacional, e tenho certeza que essa proposta tem o apoio da grande
maioria da população Brasileira, ou seja, implantar por decreto a nível
nacional uma redução de 10% do salário de todo parlamentar Brasileiro,
inclusive dos governadores e prefeitos, enquanto prevalecer na economia
nacional o fantasma dessa crise a tanto anunciada. Esse desconto deverá ser
direcionado única e exclusivamente para os setores da saúde pública,
principalmente as unidades especializadas no tratamento de câncer. Podendo essa
redução nos benefícios delegados aos nossos representantes, ser diminuída de
acordo com a queda da crise que afeta a economia nacional.
Fica
dessa forma aqui divulgada a oportunidade daqueles parlamentares, que se
intitulam veementemente como defensores do povo em períodos de campanha
eleitoral, demonstrarem na hora certa o quanto são ou não, verdadeiras as
palavras pronunciadas com tanto vigor diante dos vários palanques espalhados
Brasil afora, e que o sacrifício em defesa do cidadão e da população Brasileira
há tanto “defendido” pelos mesmos é real e não mais uma hipocrisia. Esperamos
que da mesma forma com que o projeto da reforma previdenciária foi amplamente
discutido e covardemente aprovado, também sejam analisadas propostas como essas
que não beneficiam um único indivíduo, mas toda uma população penalizada cada
vez mais com a redução de seus sagrados benefícios como o acesso a uma saúde de
qualidade. Chega! Basta de projetos meia boca, que não passam na realidade de
obrigações parlamentares.
INFORNATUS
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