A primeira transmissão televisiva foi feita em 26 de fevereiro de
1926, pelo escocês John Logie Baird, considerado o pai da televisão. Ele apresentou um modelo mecânico de televisão para uma audiência de cientistas na Academia de Ciências Britânicas, em Londres, Inglaterra. No entanto, não é nesta data, dia 26 de fevereiro, que se comemora o
dia da Televisão, e sim, em 11 de agosto, dia do nascimento de Santa
Clara, considerada a padroeira da Televisão. Segundo a lenda, em 1252, um ano antes de sua morte, Clara teria tido uma visão que foi considerada o “primeiro programa de TV” da história. Era noite de Natal, e como ela estava muito doente não pôde acompanhar as irmãs nas celebrações pela data.
Ao retornarem, Clara descreveu detalhadamente o que ocorrera na
missa, como se estivesse presente. Reza a lenda que ela viu e ouviu tudo
como se tivesse um televisor no quarto.A Carta Apostólica que nomeia Clara como a padroeira da televisão
cita a lenda e justifica o título com a frase “para que essa invenção (a
TV) seja protegida por uma direção divina, para evitar males e promover
seu uso correto”.
A vida de Santa Clara
Nascida em 11 de agosto de 1194, Clara encantava-se com as idéias do
Frei Francisco de Assis. Em 1212, ela fugiu do castelo onde morava e foi
para Porciúncula, onde era esperada pelo Frei.Clara então, fez votos de pobreza, obediência e castidade. Logo
depois, mudou-se para o convento de São Damião, pois o mosteiro de
Francisco de Assis não aceitava mulheres. Designada superiora por Frei, em 1215, ela nunca deixou os muros do
convento de São Damião, dirigido por ela durante 40 anos. Em 1253, após
uma longa enfermidade, ela faleceu aos 60 anos, sendo canonizada em 1255
pelo papa Alexandre IV.
A televisão no Brasil
A Televisão chegou ao Brasil em 18 de setembro de 1950, quando foi
inaugurada a primeira emissora brasileira, a TV Tupi, canal 4. Essa
emissora também foi pioneira ao introduzir a telenovela, gênero
televisivo de grande sucesso até hoje.Quinze anos depois, é fundada a Rede Globo de Televisão que, na década
de 70, assume a liderança na produção de telenovelas e torna-se
imbatível na audiência. Muitas de suas novelas foram e continuam sendo exportadas para mais de 120 outros países como “O bem amado” (1973) e “A escrava Isaura”(1976), as primeiras a seguirem novos rumos.
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