segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

O Menor a Educação e o Tráfico de Drogas



O título por si só sugere uma mistura bombástica e polêmica, nas nossas escolas, os profissionais da educação, principalmente os professores de matemática física e química, enfrentam grandes dificuldades ao tentar transmitir os seus conteúdos, utilizando os mais variados meios possíveis, e imagináveis de explanação, o que chega a ser estressante e muito cansativo, já que a falta de interesse dos alunos em sala de aula, torna-se o grande vilão a ser combatido.

No último Domingo dia 01/12/2013 vi uma reportagem sobre o tráfico de Drogas no Rio de Janeiro, e uma cena me chamou a atenção, um menor de idade que pela sua fisionomia deveria ter no máximo 12 anos de idade, estava vendendo papelotes de cocaína, passando o troco e dividindo por qualidade os melhores e mais caros papelotes a serem comercializados. 

Em nossa sociedade hoje essa contravenção, já se tornou coisa comum e corriqueira , o que mais me deixou perplexo, foi aquele menor adquirir aquela capacidade de domínio matemático, e da habilidade comercial, diante daquela situação em que o mesmo se encontrava. 

Isso não o torna nenhum gênio da matemática, pois o domínio da matemática que ele demonstrava, nós professores trabalhamos exaustivamente em sala de aula, e encontramos enormes dificuldades, pra ensinar os nossos próprios alunos a fazer uma simples adição, já que a grande maioria deles, desviam suas atenções para aplicativos celulares, redes sociais e outras besteiras, que apenas compromete de forma real o aprendizado dos mesmos.

Fico me perguntado que situação foi usada pelos traficantes, para conseguir a atenção do menor, e fazer com que o mesmo aprendesse com facilidade o que nós temos grandes dificuldades de fazer? Será que a situação econômica do menor, no meio em que vive influenciou de alguma forma? Os pais dele tiveram alguma participação didática por conta da necessidade ou da pressão dos traficantes na comunidade? Com a palavra as nossas autoridades, que se calam e se omitem diante de uma situação no mínimo curiosa. Toda essa situação nos leva a pensamentos no mínimo engraçados, por exemplo, será que os traficantes estão melhores qualificados quando o assunto é  pedagógico? A experiência deles pode ser útil quem sabe? 

Outra coisa que também observei na reportagem, foi que aquele menor enquanto estava comercializando os entorpecentes, estava sendo vigiado pelos donos da “boca”, e não ficava atendendo nem brincando com aplicativos celulares, pois seria até normal já que ele é um menor, ou seja, estava levando a sério o que estava fazendo. O que infelizmente nós professores gostaríamos que acontecesse em sala de aula, que levassem a sério.
 INFORNATUS  
 
 
 


 

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