Em 1786, um grupo de intelectuais fundou no Rio de Janeiro a Sociedade Literária, reunião
de debate de cunho cultural. Embora no início fossem debatidos assuntos
mais científicos, como o método de extração da tinta do urucum ou os
efeitos do álcool no organismo, aos poucos os debates começaram a ganhar
tons políticos e ideológicos, até chamar a atenção das autoridades
coloniais.
Os acontecimentos que envolveram a Inconfidência Mineira e a simpatia
do grupo intelectual pelas ideias republicanas e iluministas levaram o
vice-rei Conde de Rezende a mandar prender seus integrantes, em 1794,
sob a acusação de subversão. No entanto, dois anos após os
acontecimentos, os membros da Sociedade Literária foram libertos e
considerados inocentes, já que não houve nenhuma prova contra os mesmos.
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