Os indícios mais
antigos a respeito de algo parecido com o sorvete se encontram na antiga
civilização chinesa, na qual se fazia um doce gelado com neve, suco de fruta e
mel. Alexandre, o Grande, é visto para muitos historiadores como o introdutor
do sorvete na Europa, o qual mudou um pouco o método de fabricação: ao invés de
se utilizar a neve, diretamente, uma mistura de salada de frutas embebida em
mel era resfriada em potes de barro guardados no gelo. Em 1292, por meio da viagem do italiano
Marcopolo à China, diversas novidades foram trazidas para a Itália; uma delas
era o sorvete feito com leite. Essas iguarias ficaram bastante populares na
França por volta de 1500, porém apenas a realeza tinha acesso às
novidades mais sofisticadas.
No final do século
XVIII, os sorvetes cremosos já haviam saído da elite e chegado a todas as
camadas sociais, tendo alcançado enorme popularidade nos Estados Unidos por
meio dos colonos ingleses. Mesmo com todo o sucesso do sorvete, sua fabricação ainda era
difícil. Isso foi resolvido em 1846, quando a norte-americana Nancy Johnson
inventou um congelador que agitava uma mistura dos ingredientes. Em 1851, o
leiteiro Jacob Fussel abriu em Baltimore a primeira fábrica de sorvetes, se
tornando o primeiro a produzir o produto em larga escala. Com isso, o sorvete ganhou uma popularidade
ainda maior e os EUA se consolidaram como os maiores produtores do mundo. Foram
os americanos, inclusive, que no fim do século XIX criaram as
três receitas mais famosas de sorvete: o sundae, a banana split e o ice cream
soda, os quais fazem sucesso até hoje e são símbolos da cultura do país.
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