|
Tarsila do Amaral |
Artista plástica paulista nascida em Capivari, SP, que participou do movimento modernista
em São Paulo, desde o seu início (1922) e cuja tela Abaporu (1928) inaugurou o movimento antropofágico na história das
artes plásticas
brasileiras. Iniciou-se na pintura (1917) estudando com Pedro
Alexandrino. Viajou para a França (1920), onde freqüentou a Académie
Julien e participou do Salão Oficial dos Artistas Franceses (1922),
criando técnicas influenciadas pelo cubismo.
De volta ao Brasil, uniu-se a Anita Malfatti, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e Oswald de Andrade,
formando
o chamado Grupo dos Cinco, que defendia as idéias da Semana de Arte
Moderna (1922). Casou-se (1926) com Oswald de Andrade e realizou sua
primeira exposição individual, na Galeria Percier, em Paris. Suas obras
ganharam fortes características primitivistas e nativistas e passaram a
ser associadas aos movimentos pau-brasil e antropofágico, idealizados
pelo
marido.
Separou-se de Mário, e iniciou uma nova fase de sua pintura, mais
ligada a temas sociais, da qual tornaram-se exemplos as telas Os
Operários e Segunda Classe (1933).
Expôs na 1ª e na 2ª Bienal de São Paulo e
ganhou uma retrospectiva no Museu de Arte Moderna (MAM) paulista (1960).
Participou de mostras coletivas e individuais nos principais museus do
Brasil, França e EUA. Foi tema de sala especial na Bienal de São Paulo
(1963) e expôs na 32ª Bienal de Veneza (1964) e morreu em São Paulo,
nove anos depois. Sua
obra
teve fortes influências do impressionismo alemão e do cubismo de Léger,
aos quais fundiu a experiência da vital brasilidade de sua pintura,
como em Abaporu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário