Os perfumes estão presentes no cotidiano do
homem desde a Pré-História. Sabe-se que o homem primitivo já utilizava
madeiras e resinas para melhorar o cheiro dos alimentos. No Egito
Antigo, foram desenvolvidas diversas substâncias aromatizantes de uso
religioso, como incensos e óleos perfumantes. Na própria Bíblia Sagrada,
há uma passagem em que Deus manda Moisés fazer um incenso perfumado.
Após a contribuição das
primeiras civilizações, os gregos tiveram um papel fundamental, pois
passaram a trazer perfumes de diversas partes do mundo em suas
expedições para o uso medicinal. Os árabes também foram essenciais na
evolução do perfume, pois foram eles os criadores do alambique, tornando
possível destilar as matérias-primas. No século XII, por meio das
Cruzadas, o perfume penetrou na Europa, passando a ser usado
exclusivamente na higiene pessoal e nos banhos públicos. Em 1370, o
primeiro perfume à base de álcool foi feito especialmente para a rainha
da Hungria, Elizabeth.
A partir do século XVII, o perfume se tornou objeto de requinte na
Europa, destinado unicamente à nobreza, pois somente os reis, rainhas e
altos funcionários podiam o utilizar. Posteriormente, com o progresso da
química, o que permitiu a reprodução artificial de cheiros encontrados
na natureza, o perfume ficou mais acessível e deixou de ser um objeto
das elites. Hoje em dia, o mesmo é um produto essencial até mesmo para
aqueles que não são tão vaidosos, tendo se tornado um símbolo de bom
gosto, autoestima e sociabilidade.
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