terça-feira, 16 de abril de 2013

História do Perfume


Os perfumes estão presentes no cotidiano do homem desde a Pré-História. Sabe-se que o homem primitivo já utilizava madeiras e resinas para melhorar o cheiro dos alimentos. No Egito Antigo, foram desenvolvidas diversas substâncias aromatizantes de uso religioso, como incensos e óleos perfumantes. Na própria Bíblia Sagrada, há uma passagem em que Deus manda Moisés fazer um incenso perfumado. 

Após a contribuição das primeiras civilizações, os gregos tiveram um papel fundamental, pois passaram a trazer perfumes de diversas partes do mundo em suas expedições para o uso medicinal. Os árabes também foram essenciais na evolução do perfume, pois foram eles os criadores do alambique, tornando possível destilar as matérias-primas. No século XII, por meio das Cruzadas, o perfume penetrou na Europa, passando a ser usado exclusivamente na higiene pessoal e nos banhos públicos. Em 1370, o primeiro perfume à base de álcool foi feito especialmente para a rainha da Hungria, Elizabeth.

A partir do século XVII, o perfume se tornou objeto de requinte na Europa, destinado unicamente à nobreza, pois somente os reis, rainhas e altos funcionários podiam o utilizar. Posteriormente, com o progresso da química, o que permitiu a reprodução artificial de cheiros encontrados na natureza, o perfume ficou mais acessível e deixou de ser um objeto das elites. Hoje em dia, o mesmo é um produto essencial até mesmo para aqueles que não são tão vaidosos, tendo se tornado um símbolo de bom gosto, autoestima e sociabilidade. 

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