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No século XVIII, a França passava por sérios
problemas econômicos e sociais. Para se ter uma ideia, a maior parte da
população não tinha sequer o que comer. A
divisão social do país na época era a seguinte: o Primeiro Estado era formado
pelo clero, o Segundo Estado, pela nobreza, e o Terceiro pelos camponeses,
burgueses e trabalhadores urbanos.
Acima de todos os Estados estava o rei,
que não precisava prestar contas de nada a ninguém. Mesmo com todos os
problemas que a França passava, não abria mão de seus luxos. Além do mais,
somente o Terceiro Estado era obrigado a pagar os
impostos e a custear as regalias do rei e das outras classes privilegiadas.
Com o agravamento da situação econômica
francesa, uma das óbvias alternativas era a cobrança dos impostos
do clero e da nobreza. Assim, o rei Luís XVI convocou uma assembleia feita
pelos três Estados Gerais, onde cada um tinha direito a um voto. Como o clero e
a nobreza não queriam abrir mão de seus benefícios, votaram contra a proposta.
Já o Terceiro Estado, embora representasse a grande maioria da população,
perdera a disputa, uma vez que tinha o poder de apenas um voto.
Diante deste claro quadro
de injustiça social, os representantes do Terceiro Estado reuniram-se em
Assembleia Nacional Constituinte. Nesse ponto, o conflito armado entre as
tropas do rei e o povo já era algo inevitável. A revolução teve seu clímax
quando uma multidão tomou a Bastilha, uma espécie de prisão política da monarquia.
Os movimentos em prol da liberdade,
igualdade e fraternidade, uma óbvia influência do iluminismo, tomaram conta de
toda a nação e resultaram na aprovação da Declaração dos Direitos do Homem e do
Cidadão. Para amenizar a crise econômica, a Assembleia confiscou os bens do
clero. Em 14 de setembro de 1791, foi aprovada a primeira Constituição
francesa, a qual estabelecia a monarquia constitucional e a criação de três
poderes: Executivo, Legislativo e
Judiciário.
Infornatus2012
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