A heroína (diacetilmorfina) é uma droga derivada do ópio, uma espécie de suco extraído dos frutos imaturos das espécies de papoulas soníferas, flores da família Papaverácea. Também foi a partir do ópio que os farmacêuticos obtiveram a morfina, substância que, inclusive, foi amplamente utilizada como analgésico em muitas guerras. Entretanto, esta era uma substância extremamente forte e viciante.
Foi assim que, em 1874, o laboratório farmacêutico alemão Bayer desenvolveu uma substância baseada na morfina que poderia ser usada como analgésico e que não fosse tão viciante: a heroína.
A palavra heroína vem do alemão “heroisch", o que significa “heroico”. A partir desta informação, pode-se perceber que esta era vista por muitos como uma droga salvadora. Até 1910, a substância era grandemente utilizada no tratamento de diversos tipos de doenças. Ironicamente, alguns anos após sua criação, descobriram que a heroína era ainda mais viciante do que a própria morfina, o que levou a maioria dos países a tornar seu uso ilegal a partir de 1920.
Com tal proibição, indivíduos que utilizavam a heroína em seus tratamentos se viam obrigados, em razão do vício gerado, a procurar a droga no mercado negro.
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