terça-feira, 19 de agosto de 2014

Imobilidade Urbana na Contramão do Progresso



Hoje no Brasil estamos enfrentando grandes problemas relacionados principalmente com o transporte público, esses problemas vão desde a má prestação de serviços pelas empresas de transporte coletivo, passando pelo grande número de veículos transitando por nossas cidades e centros urbanos. Chega a ser lamentável, por exemplo, uma cidade do porte de Campina Grande com a representação política que possui tanto nos parlamentos federal como no estadual, ainda depender de uma frota de ônibus ultrapassada que não atende como deveria a população, atrasando não atendendo toda a população dos diversos bairros, além de cobrar uma exorbitante tarifa. Continua órfã de projetos verdadeiros de mobilidade urbana e de inovações tipo VLT (Veículo Leve Sobre Trilho), liberação de transportes alternativos regularizados, além do aumento das áreas no centro urbano de ciclovias, incentivando com isso mais essa forma saudável de transporte que já é realidade em alguns Países Europeus por exemplo. Infelizmente estamos ao que parece na contramão da mobilidade urbana, estamos cada vez mais próximos da imobilidade urbana. 

Diante desses problemas citados anteriormente, podemos incluir uma espécie de indústria de maus motoristas, que devido ao stress urbano e a falta de uma fiscalização mais eficiente por parte das autoridades competentes, nos deparamos todos os dias com um número cada vez mais crescente de acidentes de trânsito, provocados em sua grande maioria por pessoas que não possuem a CNH (carteira nacional de habilitação), ou por manobras irresponsáveis resultado inclusive da ignorância de pessoas sem o conhecimento mínimo necessário do código nacional de trânsito. Se fossemos enumerar a quantidade de problemas que sofre a nossa sociedade hoje, em virtude dessa desordem urbana relacionada com o trânsito, um artigo apenas seria pouco para tanto. Estudos comprovam que um dos meios de transporte mais seguro e de baixo custo para a população é o transporte ferroviário. Países de primeiro mundo utilizam esse meio como um dos principais para transporte de passageiros e de cargas, o Brasil mesmo já comprovou essa eficiência há vários anos atrás. Mas, para incentivar a produção de veículos de carga e o transporte rodoviário, deixou de lado a manutenção e o interesse pelo transporte ferroviário. Privatizando de forma criminosa toda a malha ferroviária pertencente à união, deixando o transporte público e de cargas nas mãos da iniciativa privada favorecendo assim o monopólio do transporte público de todo o País.

Diante desses fatos apresentados ficam os seguintes questionamentos: Quem ganhou com a desativação e privatização da rede ferroviária federal? Por que as autoridades competentes não elaboraram ainda algum tipo de programa visando à reativação desse serviço no País? Já que sabemos que além de melhorias na qualidade, pode também prestar um grande serviço de transporte a preço acessível à população. Com a palavra as autoridades competentes que receberam o aval da população Brasileira, para fazer uma administração que procure beneficiar a grande massa da população. Esperamos que providências sejam tomadas, pois os problemas são vários, e a tendência é que eles se multipliquem em progressões geométricas cada vez mais, providências devem ser tomadas de forma séria e objetiva, acordos e benefícios dispensados aos “Dinossauros” do transporte público, devem ser proibidos e fiscalizados pelo povo e as autoridades competentes, caso contrário o caos no transporte público se tornara uma triste realidade na maioria das cidades de nosso País. Penalizando de forma lastimável toda a população, que ficam a mercê das várias administrações desastrosas, que governaram e continuam a dirigir os rumos de nosso País.



 INFORNATUS




Nenhum comentário:

Postar um comentário