segunda-feira, 17 de junho de 2013

Coronelismo





Embora o Coronelismo tenha sido uma dinâmica de poder político que nascera anteriormente, foi na República Velha que a mesma se tornou uma experiência mais marcante na vida política e eleitoral do Brasil.

O coronelismo surgiu durante o período regencial, quando o governo passou a conceder títulos aos grandes latifundiários que financiavam a Guarda Nacional. Juntamente com esses títulos, os coronéis também ganhavam o direito de formar milícias e de emitir ordens aos indivíduos de suas propriedades.

Foi desta forma que os coronéis conseguiram controlar seus eleitores. Estes, sobretudo trabalhadores e camponeses, se viam subordinados ao poder militar e, sobretudo, político dos coronéis. Desta forma, contrariar o candidato preferido do coronel na eleição era uma atitude que poderia resultar em uma punição ou até mesmo em eventuais assassinatos, uma vez que o voto era aberto. Esta dinâmica eleitoral ficou conhecida como “voto de cabresto”. Assim, os coronéis, grandes fazendeiros, optavam por candidatos da política café-com-leite e estes, além de focar suas decisões no sentido de proteger os negócios dos latifundiários, lhe concediam regalias, cargos públicos e financiamentos. De fato, o coronelismo foi a base da República Oligárquica.

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