Embora os espelhos sejam objetos bastante comuns em
nosso dia-dia, sua história nos mostra que os mesmos nem sempre foram
assim. Pelo contrário, pode-se dizer que o uso massificado destes
objetos é relativamente recente, ainda mais se levarmos em conta a
necessidade do ser humano em se auto avaliar, algo intrínseco ao homem
desde o surgimento das primeiras civilizações.
Acredita-se que a primeira forma que o homem encontrou de ver sua própria imagem foi por meio do reflexo da água.
Já em relação aos espelhos em si, é válido dizer que o primeiro objeto
criado para este fim foi construído na Idade do Bronze, em 3000 a.C:
povos da atual região do Irã começaram a polir pedras com areia, de
forma que refletisse a imagem projetada, mesmo que de forma bastante
desfocada.
A precariedade dos espelhos da antiguidade foi
resolvida após o desenvolvimento de uma técnica que se baseava na junção
de placas de metal e grandes camadas de vidro. Esta, originada na
Veneza durante o século XIII, permitiu uma significativa melhoria na
nitidez dos objetos.
Se hoje é possível ver espelhos por todos os lados e compra-los
por preços acessíveis a qualquer um, durante a Idade Média os mesmos só
podiam ser vistos nos palácios. De fato, com a quantia que se pagava
por um espelho simples era perfeitamente possível comprar um imponente
navio de guerra, por exemplo. Essa situação só mudou com a produção em
massa do objeto gerada pela Revolução Industrial, no século XIX, aspecto
que reduziu drasticamente o preço dos espelhos e aproximou tal
realidade à que vivemos hoje em dia.
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