Após o fim da Primeira Guerra Mundial, em 1918, o mundo vivia
um período de grandes instabilidades políticas e diplomáticas. O Tratado
de Versalles propunha uma série de punições aos países perdedores da
guerra, fato
que revoltava os alemães. A Itália, embora tenha passado a lutar ao
lado dos vencedores da Primeira Guerra, não havia recebido os
territórios que almejava. O Japão era outro país bastante insatisfeito
com a ordem internacional estabelecida, uma vez que se industrializava
rapidamente e pretendia ampliar seu domínio territorial.
Todas essas situações de revanchismo despertaram um
generalizado clima de hostilidade. Os regimes totalitaristas implantados
na Alemanha e Itália, representados nas figuras de Hitler e Mussolini,
respectivamente, colocaram estes países de uma vez por todas na onda do
imperialismo. A Alemanha ocupou a Áustria em 1938 e parte da
Tchecoslováquia, posteriormente. A Itália invadiu a Etiópia em 1935 e o
Japão conquistou a Manchúria em 1931.
Todas estas realidades contribuíram para a eclosão da Segunda Guerra
Mundial, enorme conflito que durou entre 1939 e 1945. O despertar da
guerra ocorreu em 1939, quando a Alemanha invadiu a Polônia. Assim, as
alianças ficaram evidentes: de um lado, o Eixo, formado por Alemanha,
Itália e Japão; de outro, o grupo dos Aliados, formado por Inglaterra,
França, União Soviética, e posteriormente, Estados Unidos.
Entre 1939 a 1941, houve uma série de importantes vitórias do Eixo. Estes países conquistaram
o norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e certas
regiões da África. Em 1941, temos um fato que foi fundamental para o
final da guerra: os japoneses atacaram a base militar americana de Pearl
Harbor, no Oceano Pacífico, fazendo com que os Estados Unidos tenham
encontrado um motivo mais que suficiente para entrar de vez na guerra e
lutar ao lado dos Aliados.
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