Vereadora Fátima |
Todo
esse tempo fui passada para trás; fizeram-me de otária... toda humilhação que
um ser humano não deseja suportar: foram noites e noites a fio, chorando de
maneira inconsolável e, literalmente, choro até os dias vigentes. Venho
buscando forças de Deus para superar
um golpe tão sarcástico... Ora, estava em busca do meu 4º mandato, seria à
vereadora mais votada de toda história política de Duas Estradas: cidade onde
moro, num cantinho da Paraíba.
A
cada dia que passa tento compreender esta história tremendamente sórdida. E,
paralelo a isso, num certo dia alguém olha para mim e acrescenta: Fátima, você
está passando por tudo isso porque confiou demais. Ora, reconheço que fui muito
ingênua em confiar (acreditar) verdadeiramente em alguém que dentro de si,
reina uma serpente horrorosa! Mas como?! Se o presidente desse partido (PR) é o
próprio prefeito?! Onde, outrora, tínhamos uma aliança política, dentro dos
parâmetros confiáveis. Acredito piamente: quem fez esta crueldade comigo agiu
de má fé, de forma fria e calculista.
Contudo, o que mais me machuca é saber que à
justiça da terra torna-se injusta em momentos inesperados... Lutei bravamente:
fazendo minha campanha eleitoral, e lutando perante a justiça. Por conseguinte,
a Comarca pertencente à minha cidade foi brilhantemente justa: entendeu que eu
não poderia pagar por um crime que não cometi.
Todavia,
o TRE da Paraíba jugou o contrário: imagine, perdi de 07 à 0 (zero); e o TSE: o
resultado fora negativamente bombástico: candidatura IMPUGNADA! Faltando,
exatamente, 10 (dez) dias para as eleições do dia 07 de outubro de 2012. Minha
campanha estava toda pronta. Que absurdo!!! Perdi o direito de concorrer às
eleições deste ano, porque alguém se achou no direito de me excluir de um partido que eu era
filiada já há bastante tempo.
Essa
pessoa ordinária está, ainda, ridicularizando de mim, da minha família e dos
meus eleitores e eleitoras. A justiça (TRE e TSE) deveria ter solicitado, de
imediato, uma sindicância, ou coisa parecida, contra esse malfeitor--, para que
assim, ele pudesse responder por este ato maligno, acometido contra mim e
demais pessoas que ainda hoje choram indignadas. Eu pergunto: Cadê a justiça?
‘Roubaram’ o meu 4º mandato, e ai? Vai ficar por isso mesmo?! A impunidade vai
reinar neste caso? Será?!
Caros
leitores (as), vocês não imaginam quantas lágrimas já foram derramadas dos meu
olhos, dos olhos da minha mãezinha e de tantas outras pessoas. É muita dor,
muita amargura e decepção... Espero que alguma coisa seja feita! Um crime como
este não pode e nem deve ficar impune. Nenhum documento deste mundo comprova
que pedi exclusão deste então
partido: PR. Apelo, primeiramente pela justiça divina, em seguida para as
pessoas que fazem jus ao seguinte salmo: ”Felizes aqueles(as) que têm sede e
fome de justiça, porque serão saciados (as)!”
Almejo
que em curto prazo essa justiça
floresça, aqui, em Duas Estradas, e que possa repercutir no mundo inteiro, tal história de vida. Pretendo que muitas
pessoas tenham conhecimento deste fato lamentável. Quem sabe que à presidente
Dilma, o ministro da justiça Joaquim Barbosa, bem como, a ex-senadora e
presidenciável Marina Silva-- será que comungam com todo este dilema triste que
estou passando?
Diante
do exposto, conclamo estimado povo brasileiro, paraibano, duasestradense que eu
possa ter paz, que volta à minha autoestima perante o momento que estou
vivenciando: de aflição, de martírio, de decepção... E assim, quem sabe,
transformar esta história de profunda tristeza, numa história de alívio, de
suave felicidade!
Finalizo apelando,
incansavelmente:
JUSTIÇA! JUSTIÇA!
JUSTIÇA!!!
Duas
Estradas, em 26/12/12
Maria
de Fátima Maurício Pontes
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