Imagem: Brasil Escola |
Conscientizar a população sobre as formas de combate à doença. Esse é
o principal objetivo do Dia Mundial e Nacional da Osteoporose,
comemorado dia 20 de outubro. Instituído em 1996, pela Sociedade
Britânica de Osteoporose e adotado pela International Osteoporosis
Foundation em 1997, o dia é focado na conscientização da população sobre
a prevenção à doença. Todos os anos, instituições ligadas à IOF e
organismos nacionais, como o Ministério da Saúde e a Sociedade
Brasileira de Cardiologia, realizam eventos para comemorar o Dia Mundial
da Osteoporose e instruir as pessoas no combate à doença.
A osteoporose é uma doença caracterizada pela diminuição da massa
óssea, com conseqüente enfraquecimento e fragilidade do osso e maior
possibilidade de fraturas, mesmo após pequenas quedas e traumas. As
estatísticas comprovam o quão sério é o problema: uma em cada quatro
mulheres, após a menopausa, têm osteoporose e uma a cada cinco mulheres
que já tiveram fratura sofrerão outra fatura, em menos de um ano. No
Brasil, mais de 10 milhões de pessoas têm a doença e, no mundo, esse
número chega a 200 milhões.
A boa notícia é que a osteoporose pode ser prevenida e tratada com
excelentes resultados. “A osteoporose pode ser diagnosticada, com
precisão e precocemente, através de um exame de fácil realização,
indolor e de alta precisão chamado densitrometria óssea. Enquanto com o
raio-x somente podemos detectar a osteoporose quando já há perda de 30%
da massa óssea, com esse exame podemos detectá-la quando há perda de
menos de 1%. E detectada precocemente, podemos tratá-la com êxito”,
explica o reumatologista do CREB – Centro de Reumatologia e Ortopedia Botafogo – Dr. Eduardo Sadigurschi.
Muitas vezes, a osteoporose se manifesta clinicamente através de
fraturas. Dores e diminuição de altura, entretanto, também podem estar
associadas à doença. Segundo o reumatologista do CREB,
os principais fatores de risco da doença são: ser mulher; ter pele e/ou
olhos claros; ser baixa e/ou magra; quem não toma leite ou ingira pouco
alimento com cálcio; quem não faz exercício físico; quem toma pouco sol;
quem tem parente com a doença; quem sofre de asma (bronquite), artrite
ou alergia; fumantes; quem bebe muito café e bebida alcoólica; quem tem
menopausa precoce por cirurgia ou não; quem usa antiácidos,
anticonvulsivantes, certos diuréticos, heparina e/ou corticóides; e quem
tem problema de tiróide.
O tratamento, explica o Dr. Eduardo, deve ser orientado com um
programa completo. “Os hormônios podem ter um papel muito importante na
reconstrução e na prevenção da perda da massa óssea. Assim, a reposição
hormonal pode ser realizada com hormônios similares aos naturais ou por
fitoterapia”, afirma o médico. O Dr. Eduardo recomenda que mulheres
adultas pratiquem uma dieta de 1000 mg de cálcio por dia. “Quando há
risco de osteoporose, sugerimos uma dieta com 1500 mg de cálcio diários.
Entre os alimentos ricos em cálcio estão o leite, iogurte natural com
pouca gordura, queijo ricota, queijo suíço, queijo provolone e até
sorvete cremoso de baunilha. Outras fontes secundárias de cálcio são
sardinha, ostras, ervilhas, couve e brócolis”, diz ele, que ensina uma
importante dica: “a casca do ovo é composta em quase 100% de carbonato
de cálcio. Sugerimos aos nossos pacientes lavar a casca do ovo, colocar
no forno em alta temperatura, com a finalidade de buscar uma melhor
higienização. Depois, pegue essa casca e a triture muito bem até ficar
muito fina. Coloque uma colher de chá ao dia desse material na comida
misturada e você terá aí os 1.500 mg ao dia de cálcio necessários em sua
dieta”, explica.
Fonte:http://www.creb.com.br/site/destaques/dia-20-de-outubro-dia-mundial-e-nacional-da-osteoporose/
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