domingo, 25 de agosto de 2013

Guerra do Paraguai (1865-1870)


Guerra do Paraguai (1865-1870)
O Paraguai havia se tornado o único país latino-americano que se via livre de qualquer forma de colonialismo. Durante o século XIX, a nação paraguaia diversificou sua agricultura, instalou uma fábrica de armas e pólvora, organizou uma pequena frota de barcos para neutralizar o domínio brasileiro no Rio Paraná e transformou latifúndios improdutíveis em fazendas estatais. 

Os ingleses, necessitados de mais mercados consumidores, viam com maus olhos a independência econômica e o crescente desenvolvimento paraguaio. Além disso, Brasil e Argentina tinham interesse nas terras vizinhas. Todavia, o pretexto para a guerra se deu quando o presidente paraguaio Solano López, em 24 de novembro de 1864, rompeu relações com o Brasil, apreendeu o navio Marquês de Olinda e invadiu Mato Grosso, tentando estabelecer soberania na região do Rio Paraguai. 

Antes mesmo da guerra, Brasil, Argentina e Uruguai haviam assinado o Tratado da Tríplice Aliança, o qual previa a destruição e partilha do Paraguai. A Inglaterra não se envolveu diretamente na luta, mas bancou a maior parte dos custos, mantendo assim, o domínio sobre o comércio da região. 

A guerra matou 96% dos homens paraguaios e 55% das mulheres. Parte das terras foi partilhada entre os países da Tríplice Aliança; o restante fora vendido a estrangeiros, os quais passaram a cobrar taxas para que os antigos donos trabalhassem nelas.

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