O dadaísmo foi um movimento artístico originado na cidade de Zurique em 1916. Os artistas
que formaram o mesmo eram alemães e franceses exilados na Suíça por não
concordarem com a posição de seus países na Primeira Guerra Mundial.
Estes artistas se sentiam frustrados, de certa forma, pelo fato de toda a
ciência, arte e filosofia existente na época não ser capaz de evitar
guerras sem fim. Esta frustração se transformou na essência do dadaísmo.
O próprio nome do movimento exemplifica isto. A palavra “dada” é de origem francesa e significa “cavalo
de pau”. Mas qual a relação entre este brinquedo e a arte? Nenhuma.
Esta falta de sentido e de relação obrigatória entre as coisas é uma das
principais características do dadaísmo. Aqui, não existe uma
padronização, ou seja, uma arte institucionalizada. Valorizava-se o
absurdo, o irreverente artístico e a crítica social.
Os artistas utilizavam
objetos do cotidiano, fotografias, jornais e diversos outros elementos,
no mínimo, inusitados, para se fazer arte até aquele momento. O dadaísmo
foi, talvez, o primeiro movimento artístico que rejeitou totalmente
qualquer outro estilo anterior. Aliás, transformar qualquer coisa em
obra de arte era, na verdade, uma forma de crítica ao sistema da arte.
Os principais
artistas do dadaísmo foram Marcel Duchamp (1887-1968), François Picabia
(1879-1953), Max Ernest (1891-1976), Man Ray (1890-1976) e Hannah Höch
(1889-1978). Embora tenha se findado em 1922, o movimento influenciou de
forma significativa as vertentes futuras.
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