A Pérsia ficava situada ao leste da Mesopotâmia, no extenso planalto do Irã.
Ao contrário das regiões vizinhas, possuía poucas áreas férteis. A partir do
ano 2000 a.C. a região foi sendo ocupada por pastores e agricultores vindos da
Rússia, dos quais se destacavam os medos, que se estabeleceram no norte, e os
persas, no sul.
O império persa
Desde o século VIII a.C. os medos tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande, liderou com sucesso uma rebelião contra estes povos. Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de toda a planície iraniana. Para obter riquezas e desenvolvimento, o mesmo deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, seu exército se apoderou de uma imensa área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram continuidade a tal política, ampliando as fronteiras do território persa, o qual na época já abrangia desde o Egito até o vale do rio Indo. Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para garantir a unidade do território e a manutenção de seu poder, Dário I dividiu o Império em várias províncias, denominadas satrapias, e nomeou altos funcionários, os sátrapas, para administrá-las.
O império persa
Desde o século VIII a.C. os medos tinham estabelecido um exército forte e organizado, submetendo os persas a pagarem altos tributos. Isso durou até quando o príncipe persa Ciro, o Grande, liderou com sucesso uma rebelião contra estes povos. Depois isso, Ciro foi aceito como o único imperador de toda a planície iraniana. Para obter riquezas e desenvolvimento, o mesmo deu início ao expansionismo persa. Em poucos anos, seu exército se apoderou de uma imensa área. Seus sucessores Cambises e Dário I deram continuidade a tal política, ampliando as fronteiras do território persa, o qual na época já abrangia desde o Egito até o vale do rio Indo. Naturalmente, ocorriam diversas rebeliões separatistas promovidas pelos povos dominados. Para garantir a unidade do território e a manutenção de seu poder, Dário I dividiu o Império em várias províncias, denominadas satrapias, e nomeou altos funcionários, os sátrapas, para administrá-las.
O declínio do Império
A grande ambição de Dario I era a conquista da Grécia. Porém em 490 a.C acabou sendo derrotado pelas cidades gregas, as quais se uniram sob a liderança de Atenas. Seu filho Xerxes também realizou diversas tentativas de submeter os gregos. Estas campanhas foram chamadas de Guerras Greco-Pérsicas.A partir deste momento, com a multiplicação de revoltas, golpes e intrigas políticas, os imperadores persas começaram a ter enormes dificuldades para manter o controle do império. Estes fatores contribuíram para o declínio do mesmo, resultando na sua conquista em 330 a.C, pelo exército de Alexandre, o Grande, da Macedônia.
Economia
Inicialmente, a principal atividade econômica dos persas era a agricultura. De fato, o Império acumulou muitas riquezas. Durante o governo de Dario I foi criada uma moeda-padrão, o dárico. Tal fato, aliado a uma rede de estradas bem conservadas, serviu de estímulo para o comércio, o que também acabou incentivando o artesanato.
Religião
A religião dos persas era o zoroastrismo, uma crença dualista (crença em dois deuses). Ormuz representava o bem e Arimã, o mal. Segundo o zoroastrismo, no dia do juízo final, Ormuz sairia vencedor e lançaria Arimã no abismo. Nesse dia, os mortos ressucitariam e todos os homens seriam julgados; os justos ganhariam o céu e os injustos, o inferno.
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