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Imagem; acervoescolar.com |
Originários da Mesopotâmia, os hebreus eram povos semitas que se
estabeleceram em Canaã, uma fértil região junto ao Mar Mediterrâneo.
Após uma grande seca em 1750 a.C, acabaram migrando para o Egito, onde
conseguiram relativa prosperidade. Após viverem muito tempo de forma
pacífica com os egípcios, acabaram sendo escravizados pelos mesmos,
realidade que durou cerca de 400 anos.
A libertação do povo só ocorreu em 120 a.C por meio do líder
Moisés. A saída dos hebreus do Egito e a volta para Canaã é chamada de
Êxodo. No entanto, havia um problema: a região já estava habitada por
outros povos, como os filisteus e os cananeus; era preciso reconquistar
várias terras. Para isso, escolheram diversos juízes, líderes que
exerciam a função de chefes militares, políticos e religiosos.
Em 1030 a.C. decidiram unificar toda a civilização sob o comando de uma só pessoa,
optando pela monarquia. O primeiro rei hebreu foi Saul, que acabou
cometendo um suicídio. Seu sucessor foi Davi, líder carismático, o qual
promoveu o comércio na região e proclamou a cidade de Jerusalém como capital do reino. Seu filho,
Salomão, possuía uma enorme habilidade política. Foi por meio do mesmo
que a civilização conheceu seu apogeu, com a realização de grandes
obras.
O período que vai desde o surgimento da civilização
hebraica até o Êxodo é conhecido por Fase dos Patriarcas, a fase de
disputa pela região da Palestina é denominada Fase dos Juízes e o
período da Monarquia em diante é conhecido por Fase dos Reis.
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