Após o descobrimento do Brasil, Portugal naturalmente se
viu obrigado a proteger
o novo território das ameaças externas. A partir de 1530, os portugueses
procuraram proporcionar uma colonização que, além de garantir seu domínio sobre
a colônia, fosse algo lucrativo. Assim, percebendo que não tinham tantos
recursos, resolveram incentivar o cultivo da cana-de-açúcar,
algo relativamente simples, aparentemente lucrativo e favorável, uma vez que o
clima do Brasil era bastante propício.
O sistema agrícola utilizado no
Brasil foi o chamado “plantation”, o qual tinha três características
fundamentais: a monocultura, o uso da mão-de-obra e a política de exportação. A
necessidade
de lucro rápido resultou na criação de uma monocultura, ou seja, praticamente
não havia nenhuma outra atividade econômica desenvolvida na colônia. A questão
da mão-de-obra foi resolvida por meio da exploração do negro africano, uma vez
que os índios não aceitaram aquela rotina de trabalho.
Além disso, o tráfico de escravos foi se tornando outro negócio rentável para
Portugal.
Praticamente todo o
açúcar produzido no Brasil era exportado para a Europa, uma vez que o produto
tinha uma grande demanda no continente europeu. Entre outras consequências, a economia
açucareira resultou na formação de grandes latifúndios.
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